top of page

AMSTERDAM  -  Os museus -
parte  2/3

AMSTERDAM 8.jpg

Taxa de turismo 2025

A taxa cobrada aos visitantes que passarem a noite em Amsterdã está prevista para aumentar em 12,5%, o que a tornará a mais alta da categoria na União Européia. Os turistas pagavam um custo médio de acomodação de € 175 (R$ 934) por pessoa. Com base nesse preço, a sobretaxa aumentará de € 15,25 (R$ 80) para € 21,80 (R$ 116) por pessoa por diária em 2024.  A taxa para passageiros de navios de Cruzeiros também estava prevista para aumentar. Aqueles que chegarem por mar, agora terão que pagar € 11 (R$ 59) em vez de € 8 (R$ 42) no próximo ano. Atualmente, os visitantes que passarem somente o dia, não precisavam pagar uma taxa de entrada na capital holandesa, mas o Governo também está considerando a introdução de uma tarifa para esse tipo de turista no futuro.

Museus em Amsterdam

Amsterdã é cidade que tinha como característica a arte nas mais diversas formas. Eram pelo menos 50 museus espalhados pela capital dos Países Baixos e no mínimo 400 em todo o país, que, além de Van Gogh, também se orgulhava de outros renomados filhos, como Rembrandt, Frans Hals e Piet Mondrian. O cartão dos museus (museumkaart) era uma excelente opção para quem pretendesse dedicar um bom tempo de sua estadia à arte. Com ele, era possível garantir a entrada não só nos museus de Amsterdam - exceto alguns, como o Heineken Experience, mas também em museus de todo o país. O cartão tinha duração de um ano e era considerado um excelente custo-benefício, porque custava alguns Euros a mais do que uma única entrada em determinados estabelecimentos. O Museumkaart custava €6.000 para adultos e €33.00 para crianças e adolescentes até 18 anos e podia ser obtido nos principais museus da cidade. 

Eye - Filmmuseu - IJpromenade ,1 - 

Situado às margens norte do Rio Ij, era acessível após uma curta viagem de balsa da Estação Central de Amsterdã, era um museu/arquivo cujo prédio, considerado um dos mais bonitos da cidade. Construído no formato de um olho, o Eye foi inaugurado em 2012 e desde então tornou-se o templo dos aficionados por cinema e sua história. Os que pretendiam visitar alguma exposição ou assistir à exibição de um filme, deviam consultar o website oficial antes, no intuito de conferir a agenda completa, horários e preços. Mas se a intenção for apenas conhecer o prédio e admirar a belíssima arquitetura, não deixe de reservar um tempo livre para tomar algo ou fazer uma refeição completa na cafeteria local. A vista do terraço era belíssima, e perfeita em um dia de Sol. 

Moco  Museu -  Honthorststraat, 20 - Museumplein -

Inaugurado em 2016, era o mais novo museu da cidade e planejava apresentar exposições com grandes protagonistas e pioneiros do mundo da arte moderna. Estava localizado na casa da Villa Alsberg, em Museumplein, um prédio de 1904 projetado pelo arquiteto holandês Eduard Cuypers, que foi uma casa de família até 1939, depois foi usado pelos padres na Escola Saint Nicola. Foi fundado por Lionel e Kim Logchies, proprietários da Galeria Lionel em Amsterdã. O casal era especialista em arte como os famosos Banksy, Keith Haring, Andy Warhol, Damien Hirst, Jeff Koons, Picasso e Salvador Dali. Ofereciam aos visitantes uma coleção incomparável de arte subversiva, na qual a ironia e o humor eram usados ​​para refletir sobre a sociedade moderna. Uma experiência única destinada a um público amplo. Funcionava de segunda a domingo, das 9.00 as 19.00h, e sexta e sábado das 9.00 as 20.00h. O valor do ingresso era de 15,50 € para os adultos e crianças até 12 anos não pagavam.

Museu Amstelkring – Voorburgwal, 40 -

Era um dos museus mais antigos de Amsterdam, criado há mais  de 350 anos abrigava um grande tesouro: a igreja clandestina de Nossa Senhora do Ático. Depois da Reforma, Amsterdam se tornou uma capital protestante onde o culto católico era proibido em público, o que levou ao surgimento de algumas igrejas secretas, e Amstelkring foi a segunda igreja clandestina depois das beguinas de Beginhof, com capacidade para 150 fiéis. Eram três imóveis conectados por aberturas, galerias, vigas e tirantes de aço, capazes de abrigar o lugar de reunião para aqueles que não conseguiam se afastar de suas crenças religiosas. Abria de segunda a sábado das 10.00 as 18.00 horas e aos domingos das 13.00 as 18.00h.

Museu Casa de Rembrandt – Jodenbreestraat, 4 -

Era onde ele vivera e trabalhara nessa bela e monumental casa de 1639 a 1658 e que fora redecorada com móveis, obras de arte e objetos do século XVII. Abrigava a coleção quase completa das famosas gravuras de Rembrandt e parte da coleção estava exposta permanentemente na galeria de exposições. Todos os dias havia demonstrações de como o pintor produzia suas tintas (as tintas em tubo começaram a ser vendidas apenas no século XIX) e eram ensinadas por especialistas, dentro do próprio estúdio. A cozinha era um dos mais interessantes cômodos porque proporcionava um olhar fascinante sobre a vida doméstica de Rembrandt, assim como a coleção de objetos exóticos mantida num dos quartos da casa. Havia penas indígenas, conchas de praias distantes, cascos de tartarugas, estátuas gregas, dentre outros itens. Uma curiosidade, era o piso quadriculado em preto e branco comum na Holanda e nos quadros pintados por mestres holandeses, como Vermeer.

Museu Casa Willet-Holthuysen – Herengracht, 605 -

A imponente mansão dupla estava situada no centro, com quartos de época, belos salões são no estilo de Luís XVI, e um belo jardim de estilo francês e levava o nome do casal que viveu aqui no final do século XIX: Abraham Willet e Louisa Holthuysen. Eles reuniram uma grande quantidade de arte e objetos e também projetaram as salas de época. Mesmo assim, tal esplendor era considerado uma lembrança do passado romântico. Os quartos de época eram a maneira perfeita para o casal compartilhar seu gosto e riqueza com os outros. Após a morte, o casal legou a coleção e casa com a intenção de transformá-la em museu. Mais de cem anos depois, ainda estava aberta ao público. 

Museu Cobra de Arte Moderna - Sandbergplein 1 – Amstelveen -

Abrigava uma coleção de obras-chave de artistas do movimento de arte Cobra, de vanguarda,  apresentando exposições interessantes desta coleção única, bem como exposições temporárias de arte moderna e contemporânea. O grupo Cobra é um movimento na arte da Europa, fundado após a Segunda Guerra Mundial e seus membros eram da Dinamarca, Bélgica e Holanda. O nome Cobra tinha origem nos nomes das capitais desses países: Copenhague, Bruxelas e Amsterdam.

Museu Cooper e Moinho de Vento de Sloten - Van Akersluis, 10 -

Era um típico moinho holandês em funcionamento, o mais antigo e o único que estava aberto ao público. Existem centenas de moinhos de vento pela Holanda, mas o Sloten Windmill era único. Era um moinho de pólder totalmente reconstruído e datava de 1847, no formato octogonal em madeira de carvalho, com telhado de colmo e mantinha uma bomba de água elétrica, atuava no desaguamento da região Amsterdam West. Estava aberto o ano todo e o Moleiro oferecia visitas guiadas e contava tudo sobre viver e trabalhar em um moinho de vento, sendo acessível para idosos e cadeirantes, pelo elevador  interno. Constava que Rembrandt van Rijn que era filho de um Moleiro, tinha uma ligação especial em  Sloten, onde o visitante poderia apreciar vários personagens em cera pintados por ele.

Museu da Casa-barco – Prinsengracht, 296K -

Ancorada a apenas cinco minutos a pé da Casa de Anne Franck e perto da igreja Westerkerk, era uma autêntica barcaça convertida em casa-barco equipada com autênticos aposentos do Capitão, com beliche, sala de estar, cozinha e banheiro. Construída em 1914 com o nome de Hendrika Maria foi habitado por cerca de vinte anos e agora mesmo que não seja mais habitado, parecia que os moradores tinham acabado de sair para fazer compras. 

Museu da Casa de Rembrandt - ​Jodenbreestraat, 4 - 

O ilustre cidadão Rembrandt Harmenszoon van Rijn,  vivera e trabalhou nesta lindíssima e monumental casa, entre os anos de 1639 e 1658. Baseado em inventário da época, a casa foi redecorada com mobíliario, arte e objetos que datam do século XVII. Aqui eram realizadas demonstrações diárias, de preparação de gravura e pintura, mostrando como o artista trabalhava em suas criações. Há um workshop que é oferecido sem custos adicionais, dando-lhe a oportunidade de fazer a sua própria gravura no estúdio para estudantes de Rembrandt (Leerlingenatelier). A Casa Rembrandt detinha a coleção quase completa e mundialmente famosa das gravuras deste importante artista holandês.

Museu da Igreja Escondida no Sótão - Oudezijds Voorburgwal, 40 -

Era uma pequena igreja católica barroca, com andares que se interligavam às casas do século XVII. Naqueles tempos, a prática de religiões que não fossem a oficial, a igreja Holandesa Calvinista Reformada, era expressamente proibida, e por esse motivo as celebrações aconteciam no porão ou sótão daí o nome Igreja do Nosso Senhor do Sótão e o museu era uma casa do século XVII que maninham parte da história do país. As igrejas Católicas nunca foram proibidas durante a Reforma Protestante, quando os católicos eram proibidos de celebrar seus rituais em público.

Museus da Natureza  e Zoológico - Plantage Kerklaan, 38-40  - 

Amsterdã era a cidade onde as pessoas viviam ao longo das águas, com 130 mil grandes árvores que adornavam as ruas e as margens do canal. A cidade onde os pássaros, cisnes, garças e gaivotas podiam ser vistos todos os dias, ao longo de suas ruas. A natureza era onipresente. Seu Jardim Zoológico chamado Artis Royal Zoo, era pequeno e antiquado, mas devido ao seu tamanho, também era agradável de visitar.  Havia também  um belo e antigo Jardim Botânico chamado  Latin Hortus Botanicus. Três pequenos museus completavam o tema: Katten Kabinet  era mais uma coleção de arte, mas com apenas o felino como tema; o Museum Vrolik era uma coleção de embriões humanos anormais do século XIX e, apesar de importante para a medicina, não era recomendada ao público em geral.

Museu da Prostituição – Oudezijds Achterburgwal 60 -

O Red Ligths Secrets  era um museu instalado em duas pequenas salas, representando os quartos das prostitutas em De Wallen, o distrito da Luz Vermelha e uma sala era particularmente eficaz para criar empatia com as prostitutas. Os visitantes sentavam-se em bancos altos, como as prostitutas costumavam fazer nas janelas e assistiam a telas do tamanho de janelas na parede. As telas mostravam a cena do lado de fora como uma prostituta a vê: homens assustadores olhando para elas e alguns paravam e faziam gestos lascivos, depois se afastavam. O museu informava os visitantes sobre os números de prostitutas em atividade, e quais eram as regras da prostituição legal: condições de trabalho, remuneração, exames de saúde, taxas de aluguel das janelas, tributação e comportamento do cliente.

Museu da Resistência – Plantage Kerklaan, 61 -

Em 1980, os holandeses de diferentes correntes políticas que lutaram contra a ocupação nazista durante a Segunda Guerra Mundial, trabalharam juntos na exposição histórica sobre sua luta chamada 1933-19nu. O ano de 1933 quando Hitler chegou ao poder na Alemanha, então o nome da exposição fora traduzido para o inglês como 1933-19now (1993-19now).Havia uma convicção crescente, de que esse período deveria ser trazido para a história holandesa, então Museu da Resistência de Amsterdam, o estabeleceu em 1984 com atenção especial.

Museu da Tortura – Singell, 449 -

Até alguns séculos atrás, cada cidade européia tinha seu Cadafalso na praça central e um Campo de Forca instalado no portão. A Cremalheira instalada abaixo da Prefeitura era um método comum de interrogatório incisivo, e o Carrasco tinha um ofício reconhecido: O primeiro golpe é o que conta. Os advogados eclesiásticos conceberam punições especiais para os crimes excepcionais de bruxaria e heresia. A Inquisição espanhola usara uma elaborada gama de instrumentos para lutar contra essas más obras do diabo. O Museu oferecia uma imagem vívida desse passado doloroso. A exposição Punições e Vereditos na Idade Média incluia mais de 40  instrumentos de punição de diferentes partes da Europa, da cadeira da Inquisição à guilhotina. Eles eram ilustrados com gravuras e descritos com informações históricas, relatadas em oito idiomas.

Museu da Tulipa – Prinsengracht, 116 - 

Era um simpático e pequeno museu dedicado a tulipa, flor símbolo dos Países Baixos, estava localizado do outro lado da ponte da Casa de Anne Frank. Proporcionava apresentações multimídia interessantes sobre a história da tulipa, seu cultivo e a especulação do século XVII, com bulbos de tulipa - a chamada mania da tulipa. Na loja, dava  para  comprar bulbos de tulipas raras e muitas outras flores. 

Museu de Amsterdam - Kalverstraat, 97 -

Fora oficialmente inaugurado em 1926, então no bairro de Waag como dependência do Stedelijk Museum. Sob o nome Amsterdams Historisch Museum, mudarau-se em 1975 para o prédio atual, que anteriormente era ocupado pelo Orfanato Público. Em 2011 passou a chamar-se Amsterdam Museum. Estava instalado num prédio imponente entre a Kalverstraat e o Nieuwezijds Voorburgwal. Na Idade Média, o prédio era o Convento de São Luciano: um Convento para mulheres, com uma Cervejaria atendida pelas própias. A Quinta das Freiras, se encontrava no lugar onde hoje funcionava o Café do Museu.

Museu Erótico – Oudezijds Achterburgwal, 54 -

Instalado em um prédio de três andares, tinha como proposta informar os visitantes sobre o passado erótico da Holanda e a história da prostituição no país. O Museu abrigava uma loja de souvenir, eróticos, uma exposição sobre  o bairro da Luz Vermelha, uma sala com uma figura de cera de uma trabalhadora de bicicleta e uma maquete do Caixa, do famoso Teatro Casa Rosso Live Show. Algumas das principais atrações eram coleções de fotografias e ilustrações eróticas de John Lennon e uma projeção ( versão ) adulta do filme de animação Branca de Neve e os Sete Anões. O ambiente do Museu era bastante lúdico e bem-humorado e ao visitá-lo não se esqueça de comprar as  lembranças, e dar uma olhada na coleção de preservativos invulgares.

Museu Geelvinck – Keizersgracht, 633 –

A casa Geelvinck era conhecida por seus instrumentos históricos de piano forte, que muitas vezes eram usados ​​para pequenos concertos de câmara. Abrigava a notável coleção Sweelinck de pianos históricos. Visite este palácio privado da cidade, datado de 1687, juntamente com seu exuberante jardim, e suas salas de estar que celebravam uma inesperada riqueza oculta de design histórico. Imagine-se vivendo hoje na casa de uma das famílias oligarcas mais ricas da República Holandesa. Aprecie as riquezas elegantes dos séculos XVIII e XIX pré-industriais apresentadas na Sala Azul, Sala Vermelha, Sala Chinesa e a Sala do Quarto, período com sua imponente biblioteca em estilo neoclássica. 

Museu Groote  - Plantage Middenlaan, 41 -

Fora construído entre 1850 e 1855 para os membros da Sociedade Natura Artis Magistra e estava instalado no antigo ARTIS que foi um dos prédios mais modernos de Amsterdam na época. Fechado em 1947, foi renovado e restaurado apresentando a escada borboleta original  restaurada à sua condição original e cada porta de vidro foi devolvida à sua posição primeira. O projeto foi concebido como a exposição permanente do Museu ARTIS-Groote, um novo museu sobre grandes questões, por meio de trabalhos, filmes, sons, cheiros e arte, sentirá que estava inexplicavelmente conectado ao mundo ao seu redor.

Museu Hermitage Amsterdam – Nieuwe Keizersgracht, 1

Era a filial holandesa do famoso Museu Hermitage, de São Petersburgo, na Rússia. Abrigava a exposição de Retratos de Grupo do século XVII, com trinta retratos gigantescos de grupos das coleções do Museu de Amsterdam  e do Rijksmuseum.  A Lição de Anatomia, de Rembrandt, pelo Dr. Deijman e os retratos de Govert Flinck e Nicolaes Pickenoy, entre outros, eram apenas algumas das peças principais. Além desta exposição de sucesso, a arte contemporânea no Outsider Art Museum era uma adição surpreendente.

Museu Histórico – Vooburgway, 359 -

Situado num antigo orfanato da cidade, abrigava uma interessante coleção de quadros e outros objetos que narravam as diferentes etapas da história de Amsterdam. Desde 1975, mantinha uma exposição sobre a história da cidade, através da qual se podia ver como era a cidade em sua origem e seu crescimento até chegar como é hoje em dia. Na exposição permanente havia pinturas históricas, desenhos e mapas, algumas maquetes explicando como fora a evolução na construção das casas no século XX, e uma interessante exposição sobre a queda da mortalidade infantil ao longo dos anos. A exposição estva distribuída em três andares e mais de vinte salas divididas por épocas, possibilitando seguir perfeitamente o percurso sem perder nenhum detalhe.

Museu Histórico Judaico -  Nieuwe Amstelstraat, 1 -

Era o único museu holandês que se concentrava na história, religião e cultura judaicas. Estava localizado em um grupo de quatro Sinagogas históricas Ashkenazi, no coração do antigo bairro judeu, no centro de Amsterdam. Apresentava os temas: o papel da religião e da tradição, os vínculos com Israel, a perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, histórias de vida pessoal e a influência mútua da cultura judaica e holandesa. Nos últimos anos, as exposições vêm apresentando trabalhos de artistas como Andy Warhol, Jozef Israëls e Marc Chagall. Havia uma parte dedicada ao Museu Infantil e também havia mostras dos diferentes aspectos da tradição judaica por meio de apresentações interativas, incluindo cozimento de matzo e aprendizagem de letras hebraicas.

 

Museu Living Horse – Vondelstraat, 140 -

Era outro museu que situava-se em pleno centro da cidade,  a poucos passos da Leidseplein e na vizinhança direta do Vondelpark, fora uma Escola de Equitação que há mais de 130 anos abria as suas portas aos visitantes. O Living Horse Museum permitia admirar o seu prédio histórico, consguir uma aula de equitação ou apenas observar a partir de uma Varanda,  enquanto os outros se exercitavam.

Museu Lutero - Nieuwe Keizersgracht, 570 -

Instalado em salas de época, onde regentes se encarregavam da gestão do dia-a-dia, a rica coleção de arte conta a história da Congregação Luterana em Amsterdam e na Holanda, é um museu que apresenta ao público o luteranismo na Holanda e Amsterdam, e o papel de Wittenberg como centro administrativo e as obras do diaconato no passado e no presente, com uma coleção de arte e objetos históricos relacionados ao luteranismo. Foi reunido nas salas dos regentes do prédio Wittenberg.

Museu Médico Acadêmico Vrolik – Meibergdreef, 15 - 

Reunia uma coleção de embriões anormais, crânios e ossos, bem como outros espécimes anatômicos e humanos anatômicos incomuns. O Museu era uma homenagem aos fundadores da coleção - Gerardus Vrolik (1755-1859) e seu filho Willem Vrolik (1801-1863), ambos professores de anatomia e autoridades científicas em sua época. Estava localizado no moderno Hospital Academic Medical Center, fora do centro da cidade, no sudeste, em uma nova área comercial e de negócios de Amsterdam.

 

Museu Nacional do Holocausto - Plantage Middenlaan, 27 - 

Sua inauguração estava prevista para o início de 2024. Será o primeiro e único museu a contar toda a história da perseguição aos judeus da Holanda, uma história de segregação, perseguição e assassinatos, mas também de resgate, sobrevivência e solidariedade.  O trabalho de renovação estava avançando rapidamente na antiga Hervormde Kweekschool, em Plantage Middenlaan, em Amsterdam. Um lugar extremamente significativo, já que centenas de crianças judias foram salvas aqui durante a guerra. Os visitantes conhecerão como foi possível o Holocausto acontecer, quem foram as vítimas e os perpetradores – e como podemos garantir que isso nunca mais acontecerá. Elementos autênticos enfatizam o papel desempenhado pelo prédio durante a guerra, como a cerca onde as crianças do jardim de infância adjacente foram transferidas para os membros da resistência. O lugar onde seu resgate começou.  Era o local onde as vítimas são lembradas e onde se enfrentava as conseqüências da indiferença e da discriminação de então e agora.

Museu O Amanhecer –  Burgemeester Tellegenstraat, 128 -

A Amsterdam School era um movimento de arte e arquitetura que, apesar do nome, podia ser encontrado em toda a Holanda. Era um movimento que estava ligado ao surgimento de boas habitações públicas por parte das corporações habitacionais. Atrás da fachada ondulada do museu, encontram-se informações sobre a arte e a arquitetura da Amsterdam School. O museu ainda levava o nome que o prédio tinha originalmente. Esta localização concentrava-se especificamente no famoso Plano Zuid, que foi projetado pelo arquiteto HP Berlage, no início do século passado. Com este projeto, Berlage introduziu uma nova forma de planejamento urbano, em que havia espaço para ruas largas, praças atraentes e parques verdes.  As fachadas expressionistas e os belos ornamentos eram reconhecíveis em todo o bairro. O complexo habitacional De Dageraad era a Escola de Amsterdam em sua forma mais pura. 

Museu Olho do Cinema – Ijpromenade, 1 -

Em 2009 incorporou três outras instituições cinematográficas e foi renomeado para The EYE Film Institute Netherland, quando começou a construção do novo museu. Em abril de 2012, a Rainha abriu o novo museu localizado na orla de Amsterdam, logo atrás da Estação Central, portanto facilmente acessível com uma balsa gratuita e ficava aberto até as 22h. Oferecia ao visitante uma grande variedade de atrações. Em primeiro lugar, havia uma exposição permanente de história do cinema localizada no subsolo do prédio, com seis estandes semelhantes a carros oferecendo um momento de cinema multimídia.  Quatro cinemas estavam sempre projetando filmes clássicos. Eram três salas menores – uma de 67 lugares com um caráter nostálgico do cinema parisiense do ano de 1900, duas com 130 lugares e um grande auditório destinado a estréias de filmes, com 315 lugares. Era um dos melhores museus de cinema do mundo, tinha uma loja com recordações de filmes, DVD's e postais e um bar/restaurante que permanecia aberto até as 22 h.

 

Museu O Navio -  Oostzaanstraat, 45 -

A Amsterdam School era um movimento de arte e arquitetura que, apesar do nome, podia ser encontrado em toda a Holanda que estava ligado ao surgimento de boas habitações públicas por parte das corporações habitacionais. Este museu era um dos dois locais que trata sobre a Escola de Amsterdam. Estava localizado em um Complexo habitacional fantasioso, em Amsterdam West, projetado pelo arquiteto Michel de Klerk. Por causa de sua forma, o prédio era chamado de Net Schip e emprestava seu nome ao museu. A exposição permanente Imagined Ideas, mostrava  a ascensão das associações de moradores e da Escola de Amsterdam, como uma figura de linguagem na construção e na arte decorativa. 

Museu Troppen – Linnaeusstraat, 2 -

Reunia objetos estranhos do mundo e uma ampla variedade de culturas do passado e do presente. O seu imponente Light Hall central oferecia uma ampla visão do que o museu tinha a oferecer: uma extensa exposição permanente e exposições que mudavam regularmente. Havia um setor dedicado às crianças dos 6 aos 13 anos e era conhecido pelo apelativo conceito de museu: ver, tocar, experimentar e participar. Os temas ganhavam vida e as crianças participavam ativamente da exposição. Abria de terças a domingos das 10.00 as 17.00h.

Museu Van Gogh - Museumplein 6 –

A visita era uma oportunidade única de entender também a tristeza de Vicent, que mudou a história da arte para sempre, e que antes da sua morte não teve o reconhecimento que merecia. O museu possibilitava uma viagem sobre a vida do artista e no seu ápice do encontro com a arte. Tudo era reproduzido nos detalhes das pinturas e no traço único nos desenhos. Além de pinturas famosas, como Sunflowers, Almond Blossom e The Potato Eaters, a coleção também era composta por cartas escritas por ele e endereçadas ao irmão Theodorus.

 

O famoso quadro Noite Estrelada, não estava no museu, mas no MoMa – Museu de Arte Moderna, em Nova York. Em lápis sobre papel, Van Gogh também retratou muitas pessoas, e várias eram figuras da classe trabalhadora, um dos temas preferidos do artista. Na coleção exposta no museu, havia quase 800 desenhos à mostra. Além das telas e os desenhos, as cartas enviadas por ele ao irmão Theo, também foram herdadas pela família.

 

Museu Van Loon - Keizersgracht 672 -

Estava instalado em uma antiga residência dos Van Loon, uma família extremamente rica que comprou a casa em 1884. Desde então, a casa foi transformada em um museu vivo. A House in Time dava uma boa impressão de como era a residência quando servia  de lar do casal Van Loon. As fotografias históricas, pinturas, lembranças pessoais e documentos, contavam a história da família que participou da fundação da Companhia Holandesa das Índias Orientais e ocupou vários cargos no Governo da cidade. Mais tarde, eles foram enobrecidos pelo Rei William I e no século XIX se tornaram ativos e influentes no setor bancário.  O interior do museu tinha uma atmosfera informal. Do interior original, apenas os móveis do século XVIII permaneciam em sua maior parte. Os quartos ricamente decorados, no segundo andar, contrastavam com os austeros quartos dos empregados, no porão e no sótão eram vistas em fotografias.  Este andar não estava aberto ao público, pois ainda estava em uso pelos parentes sobreviventes da família Van Loon. Retratos de família eram exibidos em meio a lembranças pessoais, incluindo leques e roupas. Os Van Loon eram o que aqui no Brasil no passado se chamava de podres de ricos!

Museu Vrolik – Meibergdreef, 15 - 

Era originalmente uma coleção particular de  embriões e anormalidades anatômicas, organizada por Gerardus Vrolik, um dos mais importantes cientistas holandeses de sua época e membro do famoso grupo de cientistas matemáticos holandeses (Hollandse Scheikundigen). Era Professor de Anatomia, dono do Castelo Druckenberg e seu filho Willem Vrolik fora professor de Anatomia, Fisiologia e Zoologia e famoso cientista europeu, um cristão devoto e um diácono luterano importante.

Após a morte de Willem Vrolik, a coleção foi adquirida por um grupo de cidadãos holandeses e doada à Prefeitura de Amsterdam, sendo colocada em uma instituição denominada Athenaeum Illustre. Junto com espécimes particulares coletadas por seu pai, que também foi Anatomista, havia acumulado uma coleção anatômica imensa e impressionante. Depois da morte de Willem Vrolik, doações de várias fontes têm contribuído significativamente para o aumento de sua coleção pós-morte. Assim fora criado o Museu Vrolik. Hoje o museu contava em seu acervo com várias partes de corpos humanos e de animais, os fetos e o engessamento exibiam diferentes aspectos da embriologia, patologia e anatomia bem como vários exemplos de malformações congênitas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Museu Straat – NDSM plein, 1 - 

Era considerado o maior museu de arte de rua do mundo, com mais de 150 obras de arte, criadas por mais de 130 artistas de rua de todo o mundo, inspiradas diretamente no local - um antigo armazém de soldagem de navios com vibração pós-apocalíptica. Os Estaleiros da NDSM eram considerados uma Galeria de Arte de rua: para onde quer que olhasse, paredes, guindastes e contêineres estavam pingando tinta fresca aplicada por membros brincalhões da vibrante cena do grafite de Amsterdam.  No interior de um antigo galpão de soldagem onde os navios eram (re)construídos, havia um museu oficial de arte de rua, com mais de 8.000 m2 de área. Do lado de fora, um retrato de 24 metros de altura de uma sorridente Anne Frank feito pelo brasileiro Eduardo Kobra, denominado Let Me Be Myself – um slogan apropriado de fato.

Museu Youseum – Weesperzijde, 150 -

Era um lugar diferente de qualquer outro museu e onde o visitante era desafiado a pensar criticamente sobre a importância de si mesmo, como o centro de seu próprio feed de mídia social e onde desempenhavava o papel principal em um passeio interativo pelo museu. Proporciona tudo de si para uma experiência de mídia social mais exclusiva que você já teve e as melhores selfies instagramáveis ​​- com ninguém menos que você como figura principal. Aproveite para registrar imagens atraentes para o Instagram e criar conteúdos inesquecíveis para o Tik Tok, sozinho ou em grupo!

Nine Straait – As nove ruas – Wolvenstraat, 9 -

A De 9 Straatjes representava um conjunto de pitorescas ruas comerciais e os 4 canais principais do Cinturão de Canais, numa área com Singel, Herengracht, Keizersgracht en Prinsengracht até 3 × 3 pequenas ruas. Repleto de monumentos maravilhosos. Apenas um minuto atrás do Palácio na Praça Dam e entre Westertoren en Leidsegracht, encontrará os nove becos comerciais. A área oferecia uma excelente visão geral do estilo arquitetônico da herança de Amsterdam. Passados ​​400 anos continuava muito animada, com negócios artesanais, Cafés escondidos, restaurantes hotspot e Galerias, e uma oferta única de lojas especializadas e autênticas, lidando com moda, sapatos e bolsas, vintage, antiguidades, utilidades domésticas e peças únicas. 

NEMO – Museu de Ciências  –  Oosterdok, 2 -  

O prédio tinha a forma impressionante de um casco de navio, localizado no topo do túnel do Rio IJ tendo sido inaugurado em 1997 sob projeto do arquiteto italiano Renzo Piano. Ao visitar recebia-se informações sobre fenômenos como: eletricidade, luz, som e gravidade e aprenderia-se fazendo, experimentando e usando todos os sentidos. Espalhados por cinco andares havia várias exposições com temas científicos e muitos equipamentos práticos. As amostras permanentes em exibição eram: Humania, Ciência Sensacional, Mundo das Formas, A máquina, Energética, Vida no Universo, Laboratório, Energizar, Potência da Água, Construções, Ciência ao longo dos tempos, Galeria da Inovação. O ingresso custava 18 euros e grátis para crianças até quatro anos. Abria todos os dias das 10.00 as 17.30h. Tinha um bom restaurante no segundo andar e uma exposição ao ar livre denominada Energética.

Rijksmuseum – Museumstraat, 1 -

Situado junto a Praça dos Museus juntamente com o Van Gogh Museum, o Concertgebouw, o Stedelijk Museum estava instalado num enorme prédio de tijolos à vista, com incalculáveis obras de artes. Seu nome significava Museu Nacional dedicado às artes, artesanato e história, e abrigava grandes obras de arte do país, preservando em seu acervo uma grande coleção de pinturas da Idade de Ouro dos Países Baixos e uma extensa coleção de objetos de arte asiática e artefatos da história holandesa. Fundado na cidade de Haia em 1800 e transferido para Amsterdam em 1808, seu acervo foi alocado no Royal Palace e mais tarde no Trippenhuis, prédio que hoje abriga a Academia Real de Artes e Ciências Holandesa. Seu nome no princípio era Nationale Kunst-Gallerij e contava com 200 obras. Apresenta ainda a história colonial dos Países Baixos e sala mais interessante era a câmara dos modelos Marinha, com cerca de 1600 objetos e a popa do HMS Royal Charles, navio que foi capturado no ataque ao Medway.

 

O acervo contava com aproximadamente 1 milhão de objetos, dos quais somente 8.000 eram exibidos em suas 80 salas. As obras datavam do período que compreendia os anos 1200 a 2000 e possuia uma pequena coleção de arte asiática. Foi neste período que atuaram grandes artistas como Rembrandt, Frans Hals, Johannes Vermeer, Jacob Isaakszoon van Ruisdael, Jan Steen, entre outros. No aeroporto de Amsterdam, o Schiphol, o museu mantém uma pequena coleção que era trocada de tempos em tempos e tinha entrada gratuita. O lugar tinha apenas dois andares: no primeiro andar ficava a loja do museu e no segundo andar estavam as obras de arte (em torno de 10 quadros ficavam expostos). Estava localizado atrás do Controle de Imigração, no Holland Boulevard, entre as áreas de embarque E e F ( dentro da área de embarque ). O museu abria diariamente das 7.00 as 20.00h.

Steedlijk Museu – Museumplein, 10 -  

Era um dos museus mais inovadores e interessantes de arte moderna de todo o mundo. Após sua reinauguração, ganhou uma enorme banheira na entrada, um indício do que em seu interior seria bem exótico. Foi inaugurado em 1895, como Museu Municipal, mas só em 1970 que se tornou exclusivo de arte moderna.  Abrigava quadros dos mais importantes representantes do iluminismo, cubismo, expressionismo; um acervo de 29 pinturas de Casimir Malevich, uma coleção de fotografias, móveis e objetos da Holanda, além de alguns dos melhores trabalhos de artistas como Picasso e Newman.

Neste Complexo, havia um prédio velho e um novo, que era a banheira. No antigo, havia uma arquitetura renascentista, do final do século XIX, com muitas esculturas. A entrada do museu ficava embaixo da banheira, que foi projetada pelo arquiteto holandês Mels Crouwel, e sozinha já era uma atração em sí, tanto vista de fora como de dentro, com todas suas obras de arte. Para chegar pegue os Trams 2,5,7,10 e 12, que paravam próximos ao local. Os ingressos custavam 19 Euros para adultos, estudantes pagavam 12 euros e para menores de 18 anos a entrada era gratuita. Abria diariamente das 10.00 as 18.00h e na sexta-feira das 10.00 as 22.00h.

AMSTERDAM 9.jpg
AMSTERDAM 3.jpg
bottom of page