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ESTREMOZ - Rainhas, Reis, Palácio e vinhos  Alentejo - Portugal

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ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido, a partir de 2025 mas ainda sem data para início do procedimento. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

 

As informações e recomendações inseridas neste texto, objetiva facilitar seu programa de viagem para visitar esta bela cidade portuguesa. Escolha o que pretende conhecer e monte seu roteiro para melhor aproveitar sua passagem por aqui...

 

Estremoz era uma cidade muito agradável, limpa e acolhedora, erguida em meio a intermináveis parreirais, fora quase toda construída em mármore branco, por conta de uma antiga e grande reserva de  granito. Para evitar uma guerra entre o seu filho Afonso IV, e o Rei de Castela Afonso XI, em 1336, a Rainha Santa Isabel, então com 65 anos, deslocara-se de Estremoz  para o  Convento Franciscano, em Coimbra, onde tinha se recolhido após a morte de Dom Dinis, seu marido. Afonso IV declarara guerra a Afonso XI, pelos maus tratos que este infligia à sua esposa, Dona Maria, filha do Rei português. A Rainha Santa Isabel, colocara-se entre os dois Exércitos  e de novo evitara a guerra, a exemplo do que  acontecera  em 1323, na Batalha de Alvalade, entre as tropas de Dom Dinis e as de Dom Afonso IV.

Aqui falecera o Rei Dom Pedro I, em 1367, no Convento dos Franciscanos. Na crise de 1383/1385, fora uma das cidades que se revoltaram em favor de João de Aviz, logo após o assassínato do Conde de Andeiro, em Lisboa.  Fora nas proximidades de Estremoz, que acontecera a primeira batalha entre portugueses e castelhanos, conhecida como a Batalha dos Atoleiros, ganha pelos portugueses, sob o comando de Dom Nuno Álvares Pereira. Em 1659, o Exército português aqui se reunira sob as ordens de Dom Antonio Luis de Meneses – Conde de Catanhede, para socorrer a cidade de Elvas, que  se encontrava cercada pelo Exército espanhol, comandado por Dom Luis de Haro. Partiram para derrotar os espanhóis, na Batalha das Linhas de Elvas, causando enormes baixas aos seus adversários.

Em 1663, o Exército espanhol, comandado por Dom João de Áustria e o Exército português, comandado pelos Condes de Vila Flor e de Schomberg, defrontaram-se nos campos de Ameixial, a 5km de Estremoz. O Exército espanhol tinha acabado de conquistar Évora. Era constituído por 3.000 cavaleiros e 2.000 homens a pé, sendo este um dos mais perigosos ataques espanhóis durante, a Guerra da Restauração. Depois da batalha, o Exército espanhol retirara-se para Badajoz. Os 170km percorridos no trajeto entre Lisboa e Estremoz, já iriam antecipando as descobertas da viagem. A estrada cruzava campos com oliveiras ou árvores para extração de cortiça, dividindo espaço com o pasto para as ovelhas, pontilhados por montes, com castelos em seu topo. Em outro ponto, avistavam-se vinhas ou então marmorarias, com imensos blocos de mármore branco.

Estremoz era uma cidade simples, onde se encontravam lojas, que vendiam desde ferramentas agrícolas a produtos artesanais e de cerâmica, bem como saborosos manjares, especialmente no Mercado, que ocorria todos os domingos, na praça central da cidade. A cidade, assim como sua região, era pródiga em núcleos de mármore, tanto assim que além de prédios e monumentos em mármore branco, até o meio-fio era de mármore. Só perdia para as principais ruas de Abu Dhabi, onde o meio-fio era em granito avermelhado. A cidade estava rodeada por uma antiga muralha, que era dominada pela silhueta do seu castelo medieval, do século XIII. Aqui, cada localidade se alegrava com as cores da sua cerâmica, famosa desde o século XVI, e as ruas e praças do seu centro medieval estavam ornamentadas por intocadas laranjeiras. A praça principal, era a Marquês de Pombal, conhecida como o Rossio.

Nos arredores do Rossio, estavam igrejas imponentes, antigos Conventos e, a norte, prédios monásticos convertidos em instalações militares, como o Quartel de Cavalaria. Próximo do Largo General Graça, encontrava-se o Lago do Gadanha, construído também em mármore. Algumas das ruas mais bonitas da cidade, ficavam a sul do Rossio. Alguns dos monumentos desta parte da cidade eram o inacabado Convento dos Congregados (século XVII), onde se encontrava instalada a Câmara Municipal, com uma interessante escadaria interior de mármore e o Museu de Arte Sacra; a Capela do Santo Cristo, a Igreja do Convento de São Francisco, em estilo gótico; a Praça do Pelourinho e o Convento das Maltezas, fundado pelas freiras da Ordem de Malta.

A parte conhecida como Cidade Alta, estava rodeada pelas muralhas, e no seu interior albergava um palácio branco. A maneira mais fácil de chegar, era caminhar pela estreita Rua da Frandina, desde a Praça Luís de Camões e atravessar as muralhas interiores do Castelo, pelo Arco da Frandina. Da cidade alta, valia destacar o Museu Municipal, com coleções de cerâmica, artesanato, mármore e cruzes de todo o tipo; o Palácio Real e as Torres das Três Coroas, ocupado hoje pela Pousada de Rainha Santa Isabel e a Capela de Santa Isabel, com a  Igreja de Santa Maria, datada do século XVI.

As Rosas da Rainha -

Dona Isabel, casada com o Rei Dom Diniz, costumava dar umas escapulidas discretas do Castelo, levando sob seu manto, pães para distribuir aos pobres. Um dia o Rei desconfiou e perguntou o que ela levava sob suas vestes. Ela respondeu: eram apenas rosas. Quando o Rei mandou-a abrir o manto, estava de fato cheio de rosas. Das duas, uma: fora milagre mesmo, ou naquele dia a Rainha optara por distribuir rosas aos pobres...Era uma lenda que os locais faziam questão de manter viva e divulgá-la a todos que a visitavam.

 

Capela da Rainha Santa Isabel  - Rua da Rainha Santa Isabel, 8 - 

Situada também junto da Torre, era dedicada a Santa Isabel, a capela era toda revestida de azulejos com cenas de sua vida. Uma das cenas retratava o famoso Milagre das Rosas.

Centro de Ciências Vivas – Convento das Maltezas -

Estremoz descobrira, interagindo com os objetos expostos, como funcionava o local onde habitamos: a Terra. Um planeta maravilhoso onde todos os fenômenos apareciam interligados. A colaboração com a Escola de Ciências e Tecnologia da Universidade de Évora, em especial através do Laboratório de Investigação de Rochas Industriais e Ornamentais e do ICT - Instituto de Ciências da Terra, era a garantia da qualidade científica das   atividades do Centro. Abria de terças a domingos das 10.00 as 18.00h.

Centro Interpretativo do Boneco – Rua Vasco da Gama, 3 - Palácio dos Marqueses de Praia e Monforte –

Era focado no presente e futuro do Boneco de Estremoz, com uma exposição dinâmica nos conteúdos e apresentação dos figurados. Dava destaque aos produtores, no fundo os grandes protagonistas desta história multi secular, que por seu trabalho permitia ainda hoje desfrutar desta tradição artesanal. Valorizar as pessoas e não apenas a sua produção, era um dos grandes objetivos do Centro Interpretativo. Nste espaço havia no piso térreo um espaço dedicado à área educativa, desde sempre a grande aposta do Museu Municipal Prof. Joaquim Vermelho. Na exposição permanente, havia um espaço onde o visitante  poderia experimentar modelar uma figura ao modo de Estremoz. Abria de terça a domingo das 9.00 as 12.30h e das 14.00 as 17.30h.

Igreja de Santa Maria - ​Largo do Castelo -

Construída no século XIV, expunha em sua sacristia, algumas pinturas de primitivistas portugueses.

Museu Berardo  - Largo Dragões de Olivença,  100 - 

Situado no centro, o Palácio dos Henriques, também conhecido como o Palácio Tocha, encorpava o mais recente museu da coleção Casa Berardo, exclusivamente dedicado a azulejaria, exibia toda a herança deixada pela cultura islâmica, que desempenhava um preponderante papel na expressão artística portuguesa ao longo dos séculos. O museu  surgira como uma iniciativa conjunta da Coleção Berardo e da Câmara Municipal de Estremoz, na intenção de expor e dar a conhecer mais de 4 500 exemplares de azulejaria, do século XIII ao século XI, representando a História do Azulejo. Apresentava a maior e mais importante coleção privada de azulejos de Portugal, formada pelos conjuntos azulejares dos próprios locais, integrados na Quinta e Palácio da Bacalhôa, em Azeitão, e no Palácio Tocha, em Estremoz.

Relatava as estórias e a história de oito séculos da azulejaria, através da exposição  800 Anos de História do Azulejo. Os azulejos de padrão ponta de diamante, representavam a gênese da arte oriunda de Sevilha e Talavera, no início do século XVI.  Quanto ao acervo de azulejaria portuguesa, o visitante poderia deslumbrar-se com um dos paradigmas da criatividade dos dos azulejadores de seiscentos: o painel de azulejos de padrão de Marvila, formado por módulos em forma de losango, de 12×12 azulejos, o de maior dimensão concebido no Mundo. O acesso ao piso superior do palácio era através de uma majestosa escadaria, integralmente em mármore de Estremoz e revestida por painéis azulejares de finais da primeira metade do século XVIII. Era a partir daí que se encontrava a mais nobre zona do Palácio como importante conjunto decorativo de painéis de azulejos historiados. A sala nobre denominada Sala das Batalhas, era onde se encontravam imortalizados e através de painéis – especificamente concebidos para este espaço e encomendados a reputadas oficinas de Lisboa do século XVIII – retratos de vitórias de Portugal. No âmbito da arte profana, o museu detinha um enorme tesouro das Macacarias, representando cenas satíricas protagonizadas por símios.

No final do século XVII, o azulejo português iniciava um novo ciclo, caracterizado pela pintura exclusivamente  azul, e no museu encontravam-se inúmeros painéis representando esse período. Fora no início do século XVIII, que o pintor de azulejo ganhava o estatuto de artista, assumindo um papel autoral e assinando seus painéis. Com este reconhecimento, o Ciclo dos Mestres era representado através de obras de Manuel dos Santos, Mestre Teotônio dos Santos, Nicolau de Freitas e outros. No período apelidado de Regresso à cor, encontravam-se dois extraordinários painéis recortados: Eleita como o Sol e Formosa como a Lua, ambos datados do segundo quarto do século XVIII. Podia ver-se outras produções originais, com destaque para a figura feminina que acolhia os visitantes, no átrio de entrada do museu. Também algumas das mais interessantes manifestações de azulejaria do século XVIII, representavam largamente o estilo internacional – Rococó – no museu. Abria de terça a domingo das 9.00 as 17.30h.

Museu Municipal Prof. Joaquim Vermelho  Largo Dom Dinis -

Funcionava em um imóvel do século XIII, que passou por sucessivas reformas até o século XIV. Guardava uma coleção de cerâmicas, esculturas em madeira, objetos, bonecos e peças de arte religiosa, que permitiam ao visitante ter uma idéia de como era o Alentejo no século XIX.

Núcleo Museológico da Alfaia Agrícola –  Estrada de São Domingos, 6 -

Focando a área agrícola, apresentava uma coleção composta por Instrumentos de Corte e Manuseio de Forragens; Instrumentos de Limpeza de Cereais e Manuseio de Palhas; Instrumentos de Debulha; Instrumentos de Mobilização da Terra; Instrumentos de Recolha e Manuseio de Fertilizantes Naturais; Instrumentos de Sementeira; Instrumentos de Poda e Enxertia; Instrumentos de Rega e Monda; Instrumentos de proteção e tratamento; Instrumentos de colheita de frutos e tubérculos; Instrumentos de Colheita de Cereais. Na área de transportes apresentava veículos de tração humana; Instrumentos de Acarreio Humano; Transportes de Tração Animal; Transportes a dorso de animal; Instrumentos de Atrelagem; Instrumentos de Condução e Controle de Animais.

Núcleo Museológico de Estremoz

Era também conhecido como Museu Ferroviário de Estremoz, estava situado na interface ferroviário, desativado nos anos de 1990. Instalado nas antigas cocheiras da Estação Ferroviária. Demonstrava a história do transporte ferroviário em Portugal, através da apresentação de várias peças, como material circulante e ferramentas, e de documentação gráfica. O acervo do museu incluía várias locomotivas e outros veículos ferroviários, destacando-se as locomotivas a vapor 020-001, construída na Alemanha em 1882, e a 005, mais conhecida como Maria Alice, produzida na Bélgica em 1901 e que fora a única locomotiva com caldeira vertical, em Portugal.

Paço da Audiência -

Estava situado junto da Torre e podia ser visitado sob autorização. Era todo branco, com belas arcadas góticas, e servia de Salão de Honra do Castelo. Escapara milagrosamente da explosão, que destruira o restante do prédio.

Palácio dos Henriques – Largo dos Dragões de Olivença, 100 –

Fora construído em inícios do século XVIII para residência do Capitão Barnabé Henriques e sua família. Dom Pedro V e a sua comitiva, aqui pernoitaram em 1860. No século XX servira como hotel. Em 2013, o prédio fora o palco de uma telenovela da TV e servira de casa de família para uma parte do elenco. Arquitetura residencial em planta retangular, evidenciava o estilo barroco, rococó e neoclássico. No interior destacavam-se as paredes das salas e corredores cobertas, com esplêndidos painéis de azulejarias portuguesa,  setecentista barroca e rococó, com descrição das cenas de batalhas da história regional e cenas mitológicas e campestres.

Palácio da Rainha Isabel Largo Dom Dinis -

Era uma construção do século XIII, da qual restaram o Paço da Audiência e a Torre das Três Co­roas. O Castelo fora inteiramente destruído no final do século XVII, por uma explosão acidental, no paiol de munições. Ao lado ficava o Palácio da Rainha Isabel, hoje transformado em uma das mais sofisticadas Pousadas de Portugal, ricamente mobiliada, com móveis de época e obras de arte. No local do bar da Pousada, fora onde  Dom Manuel I recebera Vasco da Gama, quando este estava para partir rumo às Índias, e entregara-lhe com todas as honras, um pavilhão português. Para conhecer a Pousada e para subir à torre, solicite autorização na Recepção.

Rossio -

Na velha praça, no Bairro Baixo, funcionava no século XV, um Mercado onde os camponeses da região vendiam seus produtos. Atualmente, aos sábados pela manhã, artesãos expunham suas cerâmicas coloridas. Na mesma praça, funcionava o pequeno Museu Rural do Alentejo, com esculturas de cerâmica e madeira. O maior evento de Estremoz, era a Feira Internacional de Artesanato Agro-Pecuária de Estremoz (FIAPE), que acontecia nos finais do mês de abril. Aqui se encontrava uma grande quantidade de cerâmicas, cestas de vime, gado e verduras. Outro ponto importante, era a Cozinha dos Ganhões (Festival de Gastronomia Alentejana), um divertido festival culinário, que se celebrava entre finais de novembro e princípios de dezembro.

Nos arredores de Estremoz valia visitar Borba, a menos conhecida das cidades de mármore do Alentejo; Vila Viçosa, a melhor das cidades de mármore, com o Terreiro do Paço e o  Paço Ducal, o  Museu do Mármore e o Castelo de Vijla Viçosa, onde se encontravam instalados o Museu de Arqueologia e Evoramonte, com o seu maravilhoso Castelo do século XVI e o Museu de Caça.

Torre das 3 Coroas  - Pousada de  Estremoz -

A espetacular Torre das Três Coroas, com 27 metros de altura e feita de mármore branco, fora construída originalmente para a Rainha Santa Isabel, conhecida pelo milagre de ter transformado alimentos em rosas, no século XIV. Atualmente, o prédio abrigava uma Pousada cheia de charme, com decoração e mobiliário que remetiam aos tempos medievais. 

Vinícolas da região

Além da Herdade das Servas, recomendava-se visitar duas Vinhas da cidade. A Quinta dos Mouros, produtora do delicioso vinho Zagalos, e a J. Portugal Ramos, produtora do apreciado Quinta do Borba.

Onde dormir

Casa Azimute - $$$ - Estrada da Folgada – Estremoz. -

A localização tinha vista para a cidade, estava decorada com muito bom gosto, cheia de pequenos detalhes que encantavam o cliente. Os seis quartos e as suites eram modernos, com amplas varandas, confortáveis e dotados de todos os requisitos necessários a uma boa hospedagem, com ar condicionado, wi-fi grátis, frigobar e quartos para não fumantes e portadores de necessidades especiais. Servia um ótimo café da manhã, tinha um bar/lounge e estacionamento cortesia. O café da manhã podia ser servido às margens da piscina de água salgada, e com temperatura média de 25 graus.

Páteo dos Solares Charm Hotel - $$$$ - Rua Brito Capelo - Terreiro do Barguilha – Estremoz. -

Era um lindo lugar, com localização  excelente para fazer os passeios à pé. Os quartos amplos, confortáveis, muito bem cuidados, equipados  com frigobar, um bom banheiro  com banheira, camas confortáveis, Wi-Fi grátis e ar condicionado. Os quartos estavam distribuídos em dois prédios, o que obrigava a movimentação dos hóspedes entre ambos. Tinha uma boa piscina com cadeiras e guarda sol, uma Academia, Spa, restaurante, bar/lounge, piscina e estacionamento grátis.

Onde comer

 

A Cadeia Quinhentista - Rua da Rainha Santa Isabel - Castelo -

Estava tudo ali juntinho, na parte mais alta da bela cidade de Estremoz.  O Castelo, com sua torre de menagem, de mármore branco,  que somente conhecia rival na torre de Beja, de onde se avistava um panorama muito amplo e acolhedor. O antigo Palácio Real, destruído por uma explosão acidental, em 1698, reconstruído a mando de Dom João V, era sede de um dos mais ricos museus militares da Europa, do tempo em que os franceses meticulosamente, a rapinaram em 1809, e hoje era uma Pousada, depois de ter sido Quartel de Militançia e escola. Uma edificação, com galilé artesoada e arcos ogivais, era o que restava do antigo Paço Dinisiano, ao lado do imperdível Mirante. Depois, caminhe até a Rua Rainha Santa Isabel para conhecer o restaurante criado por João Simões e sua esposa Maria do Céu.

As referências eram inúmeras, e as sugestões extrapolam os quesitos da boa mesa. Algumas recomendações do cardápio: cogumelos Portobello grelhados no carvão, a linguiça de porco preto, no carvão, a orelha e tromba de porco alentejano, a cabeça de xara e banha corada de porco preto, e a sopa de tomate à alentejana, que podia ser servida como entrada.

Café Alentejano Marquês de Pombal, 14/15 - Rossio -

Era também um bom restaurante, simples mas com uma comida típica e recomendável. O que as vezes complicava, era o atendimento demorado que acabava deixando o cliente ansioso. Mas valia a espera!

Casa das Bifanas - Marques de Pombal, 62 - Rossio -

Situado em pleno centro, era uma excelente recomendação principalmente para o jantar. A Bifana era um prato típico português, que consistia em  filés de porco cozidos à base de alho e vinho, que se punha dentro de pão aquecido.  Normalmente eram temperados com mostarda ou molho picante. Era servido nas Festas Populares, que se desenrolavam por todo o país. Também eram servidas com queijo e fiambre, juntamente com outros complementos.

Flor da Coutada - Estrada Regional 381 –  

Situava-se à saída de Estremoz, na direção da Vila do Redondo. Servia uma excelente comida caseira portuguesa, bem elaborada e variada. Dentre os pratos mais cobiçados, estava o preparado com carne de coelho  e um empadão, que era de comer ajoelhado.

Mercearia Gadanha  - Largo Dragões de Olivença, 84

Era um lugar super simples e aconchegante, onde servia uma comida saborosa. As tapas eram uma verdadeira delícia, misturando o tradicional com o contemporâneo. Se quiser provar um vinho, aceite as sugestões do garçom, que demonstrava conhecer bem os produtos vinícolas da região.

  

O Fresquinho - Av. da Estação lote 14 - Arcos -

Entrava-se pelo Café, para acessar ao restaurante onde o turista era recebido com muito carinho. O cardápio era completo com as melhores opções da culinária portuguesa, destacando-se o bacalhau na brasa e o grill misto. Servia um vinho da casa de boa qualidade, além de oferecer uma carta de vinhos com preços muito bons. Oferecia acesso a Wi-Fi de cortesia.

Restaurante Herdade das Servas - 

Era um restaurante de cozinha tradicional Alentejana, localizado a 9 km de Estremoz, na Estrada Nacional 4, entre Estremoz e Vimeiro. Estava situado numa Herdade de produção de vinhos alentejanos, onde havia vinho de alta qualidade. Aconselhavam fazer reserva pelo fone 268 098 080. 

 

A Vinícola Herdade das Servas, era famosa pelo mundo à fora, produzia alguns dos melhores vinhos de Portugal. Como estava situada fora do perímetro urbano, decidiram pela criação de um restaurante, que agregasse valor ao negócio da Vinícola. E isso dera muito certo, porque os visitantes saiam deslumbrados com a Herdade, com a comida e os serviços de seu restaurante. Alguns visitantes chegavam ao estremo de afirmar que o restaurante era fantástico e destacavam os pratos com bacalhau, os cogumelos recheados com camarão e as costeletas de borrego, empanadas, entre outros da tradicional cozinha alentejana.

Alguns doces portugueses para não deixar de experimentar!

  • Clarinhas de Esposende

  • Ovos moles do Aveiro

  • Pastel de Belem

  • Pudim de Abade

  • Siricaia

  • Torta de Azeitão

  • Toucinho do Céu

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