MADRID - Espanha - Os mercados e gastronomia -
parte 2/4
Carteiristas – Pick - Pocket
Estava virando uma praga a ação dos chamados Carteiristas ou Picket-Pocket, que agiam nas ruas e lugares turísticos de cidade como Lisboa, Madrid, Sevilha, Valência, Roma e Paris. Apareciam em duplas, trios e as vezes acompanhadas de um homem e em grupos maiores. A maioria era oriunda da Bosnia, Polônia e Romênia e quando flagradas pela Polícia, eram levadas à Delegacia e intimadas a deixar o país.
Bairro das Letras
Também conhecido como Huertas, era um bairro histórico no centro. Era reconhecido por ser o lar de muitos escritores famosos da Idade de Ouro espanhola, como Miguel de Cervantes e Lope de Vega. A área estava repleta de ruas estreitas, prédios antigos e tinha uma vida cultural vibrante com inúmeros bares, restaurantes e livrarias. Era um lugar muito popular para passear e explorar a rica história literária da capital espanhola.
Templo de Debod - Calle de Ferraz, 1 -
Era a única peça de arquitetura egípcia, que poderia ser vista na Espanha. Fora construída originalmente, a 15 km ao sul de Assuã, no sul do Egito, próximo da primeira catarata do Rio Nilo. Em 1960, a ameaça ao patrimônio arqueológico, representada pelo projeto de construção da Represa de Assuã, obrigara a UNESCO a realizar um chamado aos países do mundo solicitando ajuda para tentar preservar o rico legado histórico da região. Como gratidão pela ajuda recebida para salvar o Complexo de Abu Simbel, em 1968 o Governo de Egito doara o Templo de Debod à Espanha. O templo estava localizado no começo do Parque del Oeste, ao lado da Plaza de Espanha. A Estação de Metrô Plaza de Espanha, era a mais próxima do templo, utilizando-se as linha 3 e 10.
Torres KIO - Plaza de Castilla –
As duas torres KIO eram um dos elementos mais conhecidos da linha do horizonte madrilena. Os dois prédios, cujo nome oficial era Porta da Europa, dificilmente passariam desapercebidos, quer pela sua localização, em plena Praça de Castilla, quer por sua altura de 115 metros. Também se destacavam por sua arquitetura: duas torres inclinadas, simétricas em relação ao eixo de La Castellana, formando uma espécie de porta futurista que desafiava as leis da gravidade. Conhecidas como Torres KIO, o nome da principal empresa acionista do grupo promotor, estes prédios começaram a ser construídos em 1990, de acordo com o projeto do estúdio nova-iorquino John Burgee Architects e foram concluídos no outono de 1995. As bases das torres eram quadradas, de 35 metros de lado, e a inclinação atingia os 14,3 graus.
Cada arranha-céus tinha três pisos inferiores, térreo, mezanino para instalações e 24 andares para escritórios, de 1200 m2 aproximadamente. A esta superfície era preciso ainda acrescentar a cobertura superior, com heliporto em cada torre. O acesso aos pisos realizava-se através de oito elevadores, quatro destes só até ao piso 13 devido à inclinação. Esta condição fazia com que cada um dos pisos fosse diferente dos demais, pois os limites do espaço iam se deslocando até ao núcleo central de elevadores. As fachadas mesclavam o vidro, o alumínio e o aço inoxidável.
Os Mercados
Havia uma grande variedade de mercados espalhados pela cidade, sendo uma longa tradição de bairros, que vendiam todo tipo de produtos. Para quem gostasse de visitar mercados públicos nas suas viagens, Madrid oferecia inúmeras opções.
Achados & Perdidos Mercado -
Era um espaço popular para vender, comprar ou trocar artigos vintage e de segunda mão, livros, roupa, música, banda desenhada, tecnologia, brinquedos, conhecimentos e muito mais. Ficava em Conde Duque, em datas variáveis. Se tiver interesse, informe-se via tio Google.
Cento e Pico Mercado - Calle Velarde, 14 –
Era um Pop-up market, que acontecia na Galeria Ciento y Pico, em Malasaña. Reunia moda jovem e design de vanguarda.
Mercado da Cebada -Plaza de la Cebada -
O prédio original, c-onstruído em 1956 usando ferro e vidro, fora desenhado imitando o Mercado de Les Halles, em Paris.
Mercado da Paz - Calle de Ayala, 288
Era um lindo Mercado situado no bairro mais chique da cidade. Inaugurado no ano de 1882, era um dos mais populares e um dos mais emblemáticos. As lojas de frutas, açougues e peixarias ofereciam aos visitantes produtos de alta qualidade para compras diárias, em um local chique e com design moderno, além de diversos Cafés e barracas tradicionais de comidas. Para chegar use o Metrô Serrano ou os ônibus 1, 9,19, 21, 27. 45, 51,74, ou o 150. Abria de segunda a sexta das 9.00 as 14.30h.
Mercado de Maravilhas - Calle de Bravo Murillo,122.
Como seu nome indicava, era um autêntico mercado de maravilhas, espalhadas pelas suas mais de 200 bancas. Bom para quem gostasse de pesquisar tralhas e trecos, e pechinchar.
Mercados de Alimentos -
A cidade contava com 46 mercados locais, sob a denominação de Mercados de Madrid, distribuídos em 17 distritos. Era onde os madrileños faziam suas compras, e também eram espaços de experimentação culinária. Veja a seguir os mais conhecidos:
Mercado de Antón Martín - Calle de Santa Isabel, 5 .
Era um mercado com forte influência indiana, com reflexo do bairro onde estava o movimentado e étnico bairro Lavapiés.
Mercado de Chamartín - Calle de Bolivia, 5 -
Era um dos maiores Mercados da cidade, e com perfil mais familiar recebia clientes com um maior poder aquisitivo. Era um mercado de classe!
Mercado de Chamberí - Calle de Alonso Cano,10 -
O grande mercado no Distrito de Chamberí, contava com excelentes bancas de verduras e frutas, incluindo produtos exóticos, um reflexo da importância da população imigrante no bairro, tinha boas peixarias e uma surpreendente banca de queijos e embutidos.
Mercado dos Mostenses – Plaza dos Mostenses, 1 -
Era o mais cosmopolita. Muitas bancas estavam nas mãos de imigrantes, que vendiam produtos de diferentes partes do planeta. Contava com um restaurante chinês-peruano e outro equatoriano.
Mercados de rua
A cidade tinha uma longa tradição de mercados, ao ar livre, lugares cheios de atividades e uma parte pitoresca da vida comercial de Madrid.
El Rastro – Feira do Rastro, não ficaria completo. Era o mercado de pulgas mais famoso de Madri, e um dos maiores da Europa. Era uma feira com mais de 400 anos de história, onde encontraria diversos itens cotidianos, produtos curiosos e um ambiente bastante animado. Ficava em volta da Ribera de Curtidores, uma grande ladeira ao longo da qual ficavam centenas de barracas com os objetos mais variados à venda, que iam desde roupas usadas até filmes, móveis ou artigos de decoração. Aproveite as ruas próximas à Ribera para fazer compras: a Calle de San Cayetano, com diferentes lojas de quadros e materiais de pintura; a Calle de Rodas, a Plaza General Vara del Rey e a Plaza de Campillo del Mundo Nuevo, locais especializados na compra e venda de revistas, figurinhas e jogos de cartas. Para chegar pegue o Metrô La Latina – linha 5; ou o Embajadores – Linha 3. Funcionava aos domingos e feriados das 9.00 às 15.00h. Passar um domingo em Madrid sem visitar a
Feira Agroecológica de Lavapés - Calle Embajadores, 53 -
Era uma reunião de grupos de consumo e de produtores, comprometidos com a agricultura ecológica, que acontecia no espaço La Tabacalera. Ofereciam gastronomia, música, atividades infantis e comunitárias. A periodicidade era variável.
Feira da Boca - Calle Argumosa, 11 -
Feira de dhttps://www.moneytimes.com.br/esign independente. Conta com vários artistas que expõe e vendem as suas criações em vários formatos, suportes, e técnicas: têxtil, joalheria, artes gráficas, etc. A periodicidade também era variável.
Feira do Livro de Cuesta de Moyano -
Localizada na artéria peatonal conhecida como Cuesta de Moyano, as bancas de livreiros reuniam uma variada oferta de livros, com temas de iam da filosofia à literatura, passando pela arte e pelo ensaio, e também se dedicam à compra e venda de exemplares. Aberta todos os dias da semana.
Madrid dos Produtores -
Era o maior evento de venda direta de produtores de Madrid. Uma ocasião perfeita para saborear e adquirir os excelentes produtos da gastronomia local. Acontecia na Plaza Matadero, no último fim de semana de cada mês, durante a temporada de produção.
Malamercado - Plaza Dos de Mayo -
Eram vários eventos que se realizavam habitualmente na Primavera, para dar a conhecer os empreendedores do bairro de Malasaña, e romper barreiras entre as diferentes disciplinas artísticas, criativas, econômicas e sociais. Design, artesanato, ilustração, comércio de artigos vintage, sustentabilidade eram suas propostas. Acontecia nos sábados de Primavera.
Mercadinho do Gato -
Era um dos mercados de maior êxito em Madrid, que reunia mais de meia centena de expositores multidisciplinares, entre moda, design e complementos. Acontecia no Westin Pálace Hotel, em um fim de semana por mês.
Mercado das Flores - Calle Jorge Juan, 92 -
Este mercado natalício era localizado em Jorge Juan e acolhia as melhores floristas madrilenas, oferecendo também várias propostas gastronômicas. As maiores edições aconteciam no período de Primavera e no Natal.
Mercado de São Antonio - Calle Augusto Figueroa, 24 -
No início do século XXI, a Associação de Comerciantes do Mercado de San Antón decidiu renovar o mercado, adaptando-o às exigências de demanda do novo bairro. Para isso, destruiu o antigo mercado em 2007 e iniciou a construção de um novo espaço. Em 2011, foi inaugurado o novo espaço, com barracas, restaurantes, confeitarias, bares com terraço, degustação de produtos, açougue, peixaria, delicatessen, etc., divididos em três andares.
Mercado de São Ildefonso - Calle de Fuencarral, 57 -
Também estava na lista dos mercados mais procurados em Madrid. Foi criado com o espírito de um mercado de rua, inspirado em Londres e Nova York, além de mercados tradicionais, como o do século XIX com o mesmo nome. Era recomendado para desfrutar de lazer, diversão e socialização em torno da gastronomia, no estilo de mercados de comida de rua, com barracas de gastronomia especializadas e de alta qualidade. Eram três andares com barracas gastronômicas, terraços, além de espaços ao ar livre. Como chegar: Metrô: estações próximas – Tribunal (L1 e L10) / Chueca (L5); ônibus: parada 5542 – ônibus 40 e 149 / Parada 4144 e também o ônibus M2. Funcionava de domingo a quartas, das 12.00 até as 24.00h e de quintas a sábados encerrava a 1.00h da manhã.
Mercado de São Miguel - Plaza San Miguel - ao lado da Plaza Mayor -
Era um mercado coberto, construído por volta de 1916, conservando sua estrutura original de ferro, do começo do século XX. É um dos mercados em Madrid mais frequentados pelos turistas, que experimentavam as delícias que ofereciam: culinária local com comidas típicas de outras regiões da Espanha, como a Catalunha, além de iguarias, bebidas, e eventos em um ambiente elegante. Como era bastante concorrido, se quiser evitar tumulto, escolha horários alternativos, sem ser de almoço ou jantar. Para chegar use o Metrô Ópera linha 2 ou 5 ou o Sol – Linhas 1,2 ou 3. Os ônibus 3 e 148 levavam até lá. Abria diariamente das 10.00 até as 24.00h e nas sextas, sábados e vésperas de feriado ia até a 01.00 hora da matina.
Mercado de Santa Ana - Calle Santa Ana -
Era uma iniciativa que incluia concertos, espetáculos, DJ, gastronomia, exposições e ateliês, em pleno Rastro de Madrid. Acontecia no primeiro sábado de cada mês.
Mercado do Brinquedo -
Um dos eventos mais importantes do calendário nacional de eventos relacionados com brinquedos antigos, customizado e de coleção. Ocorira alternadamente nos C.C. La Ermita, C.C. Plaza Loranca 2, C.C. Plaza de Aluche e C.C. Dolce Vita Gran Manzana, todos os sábados do mês, menos no mês de agosto.
Mercado do Desenho -
Era o evento mais destacado para os amantes do design. Organizado pela Central do Design, era uma grande plataforma espanhola para a promoção do design nacional, reúne diferentes sectores, criadores, indústrias, etc. Acontecia alternadamente no espaço do Matadero com outros locais, sempre no primeiro fim de semana do mês.
Mercado do Encanto - Calle Hortaleza, 87 - Palácio Santa Bárbara -
Era um espaço que contava com mais de 30 expositores, onde se reúniam pequenas marcas, artesãos e desenhistas. Ofereciam produtos de moda, arte, decoração, cosméticos e gastronomia. Era uma pequena exposição de arte, luxo e muito bom gosto.
Mercado dos Pintores -
A Associação Cultural de Pintores Madrilenos Taller Abierto realizava uma exposição coletiva de pintura ao ar livre, que reunia obras de cerca de 40 artistas. Acontecia na Praça Conde de Barajas (junto ao Arco de Cuchilleros) todos os domingos.
Mercado Municipal de Produtores Planetário -
Era uma oportunidade perfeita para apoiar a produção artesanal e o consumo sustentável. Ficava instalado na área coberta da Avenida. do Planetário, na esquina com a Calle Meneses, a poucos metros do IMAX e junto ao Parque Tierno Galván. Acontecia no terceiro domingo de cada mês.
Os demais Mercados de rua
A cidade tinha uma longa tradição de mercados, ao ar livre, lugares cheios de atividades e uma parte pitoresca da vida comercial de Madri.
Mercado de Arte - No domingo pela manhã, o pessoal da Associação de Pintores de Madri, expunha e vendia suas obras na Plaza Conde de Barajas, próxima da Plaza Mayor.
Mercado del Modelismo – Para os que viviam e curtiam o mundo de maquetes e miniaturas, a recomendação era visitar o Museo del Ferrocarril, para intercambiar suas criações.
Mercado de Moedas e Selos – Em plena Plaza Mayor, todos os domingos de manhã, um dos clássicos de Madri reunia o pessoal que coleciona e comercializa selos e moedas.
Mercado de Motores - Era um lugar para comprar, comer, beber, ouvir música, passear e admirar os trens! Abria todos os segundo fim de semana de cada mês, (menos em agosto) junto ao Museo del Ferrocarril (Paseo de las Delicias 61). Funcionava das 11.00 as 22.00h nos dois días da Feira (sábado e domingo). A entrada era gratuita.
Mercado Rave - Organizado por uma Associação não lucrativa que promovia a reciclagem, a troca, a compra e venda de artigos em segunda mão, numa aposta pela economia alternativa, com um espírito positivo e a participação de DJ para animar o ambiente. A localização poderia variar assim com a periodicidade.
Molly Mercado - Instalado no vanguardista espaço Lasede Coam, este evento periódico reunia designers, criadores e artistas que queriam dar-se a conhecer e promover as suas marcas, bem como expor e vender as suas criações. Ficava na Calle Hortaleza, 63 e acontecia em períodos variáveis.
Nómada Mercado - Mercado de La Cebada -
Uma fusão entre um mercado e uma feira, era um evento destacado para os designers, que queiram estabelecer contactos com outros agentes do setor, e também com o público e sem intermediários. Compromisso, sustentabilidade, criatividade e preços acessíveis, eram suas propostas. Acontecia no Mercado de la Cebada, quatro vezes por ano.
Mercados Gastronômicos
A moda dos mercados gastronômicos, fora inaugurada em Madri há muitos anos, pelo popular Mercado de San Miguel. Atualmente a cidade contava com vários mercados gastronômicos, ideais para satisfazer os mais exigentes paladares.
Gourmet Experience Gran Via – Ficava no nono andar do El Corte Inglês Callao, e proporcionava uma das melhores vistas de Madri. Oferecia uma grande variedade de produtos gourmet, principalmente hispânicos. No espaço, encontramva-se vários pequenos restaurantes, tanto de comida internacional como de Espanha.
Gourmet Experience Serrano – Ficava no último andar do El Corte Inglês Serrano. Sua fama se devia à presença de estabelecimentos associados a Chefs que acumulavam, no total, sete estrelas do Guia Michelin. Os destaques eram o StreetXo, com a comida de rua do Chef David Muñoz; a sorveteria Rocambolesc, do Chef catalão Jordi Roca e sua mulher; e o restaurante mexicano Cascabel, do Chef Roberto Ruiz.
Mercado de Chamberí - Fora criado em 1876 e depois passara por uma profunda reforma em 1943. Possuia uma planta retangular, em um único nível, no qual eram distribuídas cerca de 50 barracas de comidas, bancas de verduras e frutas, muitos produtos exóticos, peixarias e banca de queijos e curados. Ficava na Calle de Alonso Cano, 10. Funcionava de segunda a sexta: das 9.00 as 14.00h e das 17.00 aas 20.00h; aos sábados das 9.30 as 14.30h. Para chegar pegue o Metrô Iglesia/Alonso Cano ou os ônibus 5, 12, 16 ou 61.
Mercado de San Antón – Surgira no século XIX ocupando um prédio de cinco andares e contava com um mercado de alimentação, instalado no segundo andar. No início do século XXI, a Associação de Comerciantes do Mercado de San Antón decidira renová-lo, adaptando-o às exigências de demanda do novo bairro. Para isso, em 2007 destruiram o antigo Mercado, e iniciaram a construção do atual espaço. Em 2011, fora inaugurado um novo espaço, com barracas, restaurantes, confeitarias, bares com terraço, degustação de produtos, açougue, peixaria e confeitarias, nos três andares.
Mercado de San Ildefonso – Inaugurado em 2014, ocupava o espaço de um antigo Mercado, tornando-se uma extensão da animada Calle Fuencarral, onde estava localizado. Dentro do Mercado, havia duas dezenas bancas de comidinhas, três bares e dois amplos terraços. Começara como mercado de pescados, ao ar livre, tivera seu primeiro projeto de cobertura, realizado em 1835, e seu projeto definitivo concluído entre 1913 e 1916, era também inspirado no Mercado francês de Les Halles. Cerca de 80 anos mais tarde, o Mercado se via em baixa, já que não conseguia concorrer com grandes Mercados da cidade e quase fora derrubado para a construção de prédios mais modernos. Um grupo de investidores decidira fechá-lo para uma grande reforma, permanecendo cerrado por alguns anos, até reabrir em 13 de maio de 2009, com uma proposta gourmet, que conquistara tanto o coração dos madrileños quanto dos turistas. Horário: segundas, terças, quartas e domingos. Abria as 10.00h e fechava à meia noite.
Platea Madrid - Era o maior centro gastronômico da cidade, um grande espaço com diferentes níveis, onde estavam distribuídos bares e restaurantes. Ocupava o espaço que fora de um antigo cinema.
Fonte de Netuno
Onde comer
Quando visitar Madrid, não deixe de experimentar alguns dos seus pratos típicos. Como sugestão, relacionamos alguns desses quitutes:
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Caracoles a la madrileña: Servia Caracóis, com caldo de carne que costumam ser um pouco picantes;
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Callos a la madrileña: Era o bucho de porco, refogado com lingüiça, tomate e pimentão vermelho;
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Cocido madrileño: Era um prato consistente, formado por sopa, grão de bico e carne;
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Gallinejas: Eram vísceras de cordeiro, fritas;
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Huevos estrellados: Ovos fritos com batatas e presunto, lingüiça suina ou calabresa;
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Oreja a la plancha: Era a orelha de porco, frita e temperada com alho e salsinha;
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Soldaditos de Pavía: Eram postas de bacalhau empanadas e fritas, acompanhadas de pimentões vermelho;
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Pastas del Consejo: Eram pequenos doces de limão, criados para agradar o Rei Alfonso XII;
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Rosquillas de Santa Clara: Eram rosquinhas, com sabor de anis, cobertas por um glacê de açúcar;
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Rosquillas tontas y listas: Rosquinhas típicas preparadas durante o mês de maio. As chamadas ‘listas’ (espertas) eram cobertas com uma fina camada de açúcar fondant;
Ay mi madre! – Calle de La Palma, 41 – Malasaña -
Era uma pizzaria muito concorrida, tanto pelos madrileños como pelos turistas. Uma das especialidades, eram as empanadas ( pastéis ), com diversas opções de recheios. O atendimento era rápido e os preços eram bons.
Chocolateria San Ginés – Calle Paradizo de San Ginés, 5 –
Era um bar que lembrava os Cafés do final do século XIX. Tinha dois pisos com mesas tradicionais em mármore branco e um balcão revestido a azulejos, onde tradicionalmente se poderia tomar um chocolate com churros, ou um café acompanhado de uma seleção de bolos. Fora construído em 1890 para funcionar como Pousada, mas em 1894 tornara-se um estabelecimento de preparo de churros, com a técnica tradicional chamada ombro.
A localização histórica da Chocolateria expandira-se para vários locais da zona envolvente, para servir ao elevado fluxo de clientes que exigiam o clássico chocolate com churros ou porras. Na Plazuela de San Ginés, recuperando o nome histórico de La Escondida, havia outro ponto onde também ofereciam várias opções salgadas. A fama e a qualidade de seus produtos garantiam a instalação de filiais em Tóquio, Cidade do México, Buenos Aires e em Miami Beach.
100 Montaditos – Gran Via, 63 - Calle Montera, 34 e Calle del Príncipe, 18 -
Era uma rede de restaurantes que servia sanduíches, com cerca de 100 sabores diferentes, era a partir de 1 Euro – dependendo do sabor e do dia da semana (segundas e quartas-feiras sempre havia promoção). Também havia batatas fritas, com vários molhos para acompanhamento. Era muito popular, e por conta disso, vivia cheio !
La Catedral - Carrera San Jeronimo, 16 -
Quando estiver circulando pela região da Puerta del Sol, e sentir vontade de conhecer um lugar legal para comer, busque o La Catedral. O local tinha um espaço razoável e uma decoração antiga e muito bonita. Especializado em comidas mediterrânea e hispânicas.
Restaurante Sobrino de Botin – Calle Cuchilleros, 17 -
Fundada em 1725, era o restaurante mais antigo do mundo, segundo o Livro Guiness dos Recordes e uma das referências da melhor cozinha tradicional em Madrid. A revista Forbes reservou-lhe o terceiro lugar entre os 10 melhores restaurantes clássicos do mundo, à Casa e às suas duas especialidades, os deliciosos leitões e cordeiros assados ao estilo castelhano. Três e quatro vezes por semana, ao restaurante chegavam carregamentos dos melhores leitões segovianos e cordeiros procedentes do triângulo mágico desta carne: Sepúlveda-Aranda-Riaza. Pouco a pouco, lentamente, cordeiros e leitões começavam a ganhar uma cor dourada com o calor e a respiração pausada e solene do velho forno, alimentado a lenha de azinho. Um forno que permanecia funcionando desde a fundação, sob o olhar atento dos mestres forneiros e dos experientes cozinheiros que desde sempre marcavam presença na Casa.
Sidreria El Tigre - Calle Infantas, 30 - Calle de Hortalezas, 23 - Centro - e Calle del Conde Rodriguez San Pedro , 4 -
Era uma das antigas que serviam vários tipos de tapas e variedades de marcas de cervejas. Apesar de ser antiga e referenciada nas dicas de turismo, havia muita discordância com relação ao atendimento e a limpeza do ambiente. Na primeira não tinha mesas e o cliente tinha que comer em pé e aguentar a ainda assim, forte demanda de turistas. Viviam lotados, principálmente nos fins de seana
Taberna El Sur – Calle de la Torrecilla del Leal, 12 – Lavapiés -
Servia comidas típicas excelentes, principalmente as tradicionais tapas e a paella. Era um lugar pequeno e aconchegante! Às vezes era um pouco barulhento, quando estava cheio de turistas.
Taberna La Bola – Calle Bola, 5 -
Se quiser comer um cozido madrileño, prato típico e ótimo para os dias frios, não hesite e vá ao La Bola. O prato era servido de uma forma diferente: primeiro uma sopa, e depois grão-de-bico com cinco variedades de carnes. Esse era o prato mais pedido no restaurante. Como costumava ficar cheio, recomendava-se fazer reserva. Um menu que incluia uma entrada, o cozido, sobremesa e uma jarra ou garrafa de vinho, custava em torno de 35€.
Onde dormir
Relacionamos alguns hotéis econômicos, bons e recomendados, situados em três dos melhores bairros da capital espanhola. Veja o que mais lhe agradaria, acesse o site do hotel e faça sua reserva.
Cat`s Hostel - Era recomendado como um dos melhores hostels de Madrid. As diárias começavam a partir de 20 Euros, para quartos compartilhados. Também dispunha de quartos dobles.
Go Inn Madrid Hostel - Era um mix de Albergue e Hotel, num prédio antigo da Gran Via mas, com quartos modernos e confortáveis. As diárias oscilavam entre 60 e 90 Euros para um quarto duplo. Havia opção de quarto individual. Site : www.goinnmadrid.com
Hotel Lope de Vega – A Calle conhecida como Passeo do Prado, além estar próxima ao Parque, ficava no roteiro central da cultura, onde estavam vários museus. O hotel era bonito e confortável. As diárias por pessoa ficavam na casa dos 60 Euros para quartos simples. Também tinha quartos mais incrementados e de luxo.
Hotel Plaza Maior - Era outro hotel que ficava próximo da Puerta del Sol. Os preços das diárias começavam a partir de 50 Euros, dependendo da época e do tipo de quarto. O site: www.h-plazamayor.com.en
Ibis Budget – Neste hotel que ficava na Passeo del Prado, o valor da diária era em torno de 80 Euros. Os hotéis da bandeira Ibis dispensavam apresentação. Estavam espalhados pelo mundo à fora, com qualidade e seriedade na prestação de serviços.
PASSEIO do PRADO -
Era uma das regiões mais bonitas de Madrid, e onde ficava o Parque do Retiro.
GRAN VIA – Era a maior referência urbana da cidade.
El Rincón de Gran Via - Os quartos eram dos simples ao luxo. A localização era ótima e os preços razoáveis. Ficava na Gran Via e próximo da Plaza Mayor, um dos pontos turísticos mais bonitos de Madrid. As diárias em apê para casal variavam de 80 a 120 Euros.
Go Inn Madrid Hostel - Era um mix de Albergue e Hotel, num prédio antigo da Gran Via mas, com quartos modernos e confortáveis. As diárias oscilavam entre 60 e 90 Euros para um quarto duplo. Havia opção de quarto individual. Site :
Hostal Madrid Inn - Era um hostel, com diárias que variavam de 40 e 60 Euros para quartos individuais e tarifas 60 e 80 Euros, para quartos duplos. Ficava ao lado da Gran Via.
Hotel Regente - Instalado num prédio antigo mas todo reformulado, moderno e confortável. As tarifas, reservadas com antecedência, variavam de 60 a 120 Euros.
Siete Islas - Estava localizado próximo a Gran Via. As reservas feitas pelo site do hotel geravam descontos de até 30%. Acomodações confortáveis. As diárias variavam entre 90 e 110 Euros. O site: www.hotelsieteislas.com.es.
PORTA doL SOL
Era uma região bastante movimentada e mais um ponto turístico da cidade. Ficava muito próximo da Gran Via, e por isso seus hotéis proporcionavam hospedagem com valores mais em conta.
Hostal Ana Belen - Tinham uma ótima localização, numa rua tranquila e junto da Puerta del Sol. As tarifas para quartos individuais ficam em torno de 50 e 60 Euros para quartos duplos. Era um hostel muito bem recomendado. O site: www.hostalanabelen.com
Hotel Moderno - Ficava muito próximo da Puerta del Sol, e seus preços eram muito bons. O quarto custava em torno de 80 Euros. As reservas feitas através do site do hotel ofereciam bons descontos. O site: www.hotel-moderno.com
Hotel Plaza Maior - Era outro hotel que ficava próximo da Puerta del Sol. Os preços das diárias começavam a partir de 50 Euros, dependendo da época e do tipo de quarto. O site: www.h-plazamayor.com.en
Palácio Real