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ROMA - A Cidade Eterna e seus palácios - parte 3/4

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        Palácio Altemps – Piazza di Sant`Apollinare, 46 -

Criado no século XV, era a sede do Museu Nacional de Roma e ficava próximo à Piazza Navona. Abrigava uma impressionante coleção de esculturas de Ludovico Ludovisi, sobrinho do Papa Gregório XV, que durante sua vida acumulara um grande número de obras de arte, destacando-se algumas esculturas impressionantes, como a figura de Apolo, o Lírico; a Atena, de Ludovisi, que mostrava grande beleza e força; e o Trono de Ares, com seu design majestoso.
 

Palácio Barberini – Via delle Quattro Fontane, 13 –

Construído sob as ordens do Papa Urbano VIII,  fora capaz de superar as residências mais luxuosas que pertenceram à nobreza romana da época. Em 1623, Maffeo Barberini, depois de ter sido nomeado Papa Urbano VIII, ordenara a construção de um grande palácio ao arquiteto Carlo Maderno, anteriormente encarregado da construção da fachada da Basílica de São Pedro. Os trabalhos começaram em 1625 e foram finalizados em 1633, por Bernini. Em 1949 o Estado italiano adquirira o palácio para utilizá-lo como sede da Galeria Nacional de Arte Antiga, formada a partir das doações das coleções de algumas famílias nobres.

 

A coleção da Galeria Nacional de Arte Antiga continha mais de 1.400 obras de grandes artistas dos séculos XIII ao XVIII, entre os quais se destacavam Tiziano, El Greco, Caravaggio, Tintoretto e Rafael, com sua célebre obra La Fornarina. Entre as diversas salas suntuosamente decoradas, uma das mais atraentes era o grande Salão Central, que abrangia toda a altura do prédio. No teto havia um fresco de Pietro da Cortona, uma das melhores obras do ilusionismo barroco. Abrigava pinturas de Judite decapitando Holofernes e o auto-retrato de Artemisia Gentileschi.

 

Palácio Barbo - Via do Plebiscito com Piazza Venezia -

Atualmente abrigava o Museu Nacional do Palácio Veneza, a sede do Instituto Nacional de Arqueologia e História da Arte, a Biblioteca de Arqueologia e História da Arte.
 

Palácio Clementino Caffarelli - Piazzale Caffarelli - 

Fora inserido ao Complexo dos Museus, em 2000 e entre as obras expostas neste belo palácio estavam diversos quadros, com destaque para a Sala dos Afrescos e o Gabinete de Medalhas, uma coleção gigantesca de moedas, medalhas, e jóias da Roma Antiga, até os tempos de hoje. O palácio sofrera muitas transformações ao longo dos séculos que alteraram o seu traçado original. Alguns fragmentos das abóbadas com afrescos sobreviventes eram preservados no Museu de Roma. Desde o início do século XIX até o final da Primeira Guerra Mundial, o prédio fora ocupado pela Embaixada da Prússia. Em 1918, a Câmara Municipal de Roma recuperara-o, demolindo-o parcialmente. No lugar dos pisos elevados da ala leste fora construído o grande Terrace Caffarelli enquanto no piso térreo, parcialmente desmantelado pelas escavações do Templo Capitolino, de Júpiter, tornava-se um novo museu: o Museu Mussolini, e mais tarde  o Novo Museu. 
 

Palácio Collonna - Piazza dei Santi Apostoli, 66 -

Ficava a uma caminhada desde a Piazza Venezia. Esse majestoso prédio pertencera à rica família Colonna e apresentava uma mistura de estilos arquitetônicos, incluindo alguns elementos renascentistas, barrocos e rococó romano. O palácio estava em excelentes condições, com seus móveis antigos, tapeçarias e pisos de mármore impecavelmente mantidos. O mais impressionante, no entanto, era sua magnífica coleção de arte, que incluía obras de mestres como Pinturicchio, Carracci, Guido Reni, Tintoretto, Bronzino, Guercino, Veronese, Vanvitelli, entre outros. Destaque para o Grande Salão, repleto de belos espelhos, esculturas e pinturas e um teto com afrescos que retratavam a Batalha de Lepanto. Aberto para visitação com Guia, nas sextas-feiras pela manhã, e sem Guia, aos sábados pela manhã.
 

Palácio Corsini – Via della Lungara, 10 -

Localizado em frente à Villa Farnesina, esse palácio do barroco tardio fora propriedade da família Corsini e já abrigara personalidades ilustres, como a estilista Elsa Schiaparelli. Em sua Galeria de Arte, era possível admirar obras-primas de artistas como Caravaggio, Van Dyke, Rubens e Fra Angelico, mas o destaque era a impressionante pintura de João Batista, obra de Caravaggio, datada de 1604. A biblioteca era uma maravilha, com afrescos no teto, colunas e estátuas adornando a sala.
 

Palácio Corsini da Lungara - Via delle Botteghe Oscure, 31 -

Era um proeminente palácio construído em barroco tardio, erguido para a família Corsini, entre 1730 e 1740 baseado em desenhos  de Ferdinando Fuga, surgindo como uma elaboração do prédio existente no local, onde havia uma Villa quatrocentista pertencente à família Riario. 
 

Palácio da Chancelaria -  Praça da Chancelaria, 1 -

O imponente palácio entre  o Campo dei Fiori e o Corso Vittorio Emanuele II fora construído para o Cardeal Raffaele Riario , sobrinho do Papa Sisto IV, que nele dispendera todos seus recursos - segundo rumores, até ganhos em jogos de azar - transformando-o numa elegante residência renascentista . As obras de sua construção começaram em 1485 e foram concluídas sob o pontificado de Júlio II Della Rovere, envolvendo a destruição da antiga Igreja de San Lorenzo in Damaso.
 

A igreja fora então reconstruída e incorporada ao novo prédio. Alguns anos depois, quando o Cardeal fora acusado de participar numa conspiração contra o Papa Leão X, o palácio fora confiscado e tornara-se a nova sede da Chancelaria Apostólica. O palácio ainda era propriedade do Vaticano e hoje abrigava vários escritórios da Igreja, incluindo a Rota Romana. Na Cave do prédio, acessível através das salas do térreo que albergavam a exposição permanente, dedicada a Leonardo Da Vinci era possível ver o túmulo do Cônsul romano Aulio Irzio , completamente imerso nas águas de um pequeno lago que se formara a partir da obstrução do Euripo, canal que antigamente atravessava o Campo Marzio para desaguar no Tibre. Abria diariamente das 7.30 às 23.00h.
 

Palácio de Latrão – Praça São João -

A visita percorria dez salas num total de quase três km: a Sala dos Pontífices ou a Conciliação, a Sala dos Imperadores, salas dedicadas aos profetas Samuel, Davi, Elias e Daniel; Sala dos Apóstolos dedicada à Vinda do Messias, Sala de Salomão, Sala da Glória, Sala de Constantino, e o apartamento privado composto por quatro salas: uma sala de jantar, o quarto, a biblioteca e uma ante-sala à qual era adicionada a capela privada. Inaugurado em 1586, ainda hoje era um prédio ligado à história e à arte cristãs. Em 1929, os Pactos de Latrão foram assinados aqui, graças ao que o Vaticano reconhecera a legitimidade do Estado italiano. Durante séculos fora residência Papal, antes de ser transferida para o Vaticano.

 

Palácio Doria Pamphilj – Via del Corso, 305 -

Instalada no Palácio do século XVI da família Doria Pamphili, a Galeria era museu com pinturas da coleção particular da família. As pinturas estavam expostas em dez belos espaços, como a Sala do Trono e o Salão de Baile. O palácio fora construído para a família Pamphilj (o Papa Inocêncio X pertencia a esta família), mas depois que a família não tivera herdeiro, no século XVIII, o Papa Clemente XII decidira doar a propriedade à família Doria. Várias gerações desta família demonstraram grande amor pela arte, por isso o palácio estava cheio de pinturas.

 

A coleção incluía obras-primas de Ticiano, Rafael, Caravaggio, Correggio e Vélazquez e esculturas de Bernini. Também era possível visitar os apartamentos privados da Princesa Doria, em combinação com o ingresso para a Galeria, assim como sua bonita capela. Era considerada a maior coleção particular de Roma. O Palácio tinha mais de 1.000 cômodos, mais do que o número de cômodos do Palácio de Buckingham.
 

Palácio dos Conservadores - Piazza del Campidoglio, 4 -

​Também denominado Palácio Novo era um dos palácios localizados na Piazza do Campidoglio, no Distrito de Campitelli, juntamente com o Palazzo dei Conservatori e o Palazzo Senatorio. Juntos, os três e mais o Tabulário e a Centrale Montemartini, abrigavam as coleções dos Museus Capitolinos. 
 

Palácio Falconieri – Via Giulia, 1 -

Ficava no centro histórico, próximo à Igreja de Santa Maria da Oração e Morte. Por baixo do palácio subsistiam ainda vestígios de um porto fluvial da época romana e ainda assim até ao século XVI havia pouca informação sobre a zona, que só conhecera um verdadeiro período de florescimento no início do século XVI. Em 1508, o Papa Júlio II, que queria dar uma nova cara a Roma, confiara a Bramante a tarefa de desenhar uma estrada - e em termos gerais também os seus prédios - que levaria da Ponte Sisto à Ponte Trionfale, decoradas com duas hermas colossais com cabeça de falcão e seios femininos, uma alusão à beleza das mulheres falcoeiras.

 

Uma nova ala fora acrescentada na lateral voltada para o Tibre, com uma loggia de três arcos terminando em balaustrada decorada com hermas de duas faces. Quando a família Falconieri morrera, em 1865, o palácio fora vendido aos Medici del Vascello. Adquirido pelo húngaro Vilmos Frankoi, fundador do Instituto Histórico-Geográfico, fora vendido em 1927 ao governo húngaro e a Academia Húngara estava sediada desde 1928.
 

Palácio Farnese –  Piazza Farnese, 67 -

Para entrar, os visitantes deveriam estar na entrada principal do Palácio 30 minutos antes do horário de entrada escolhido: 14.30 para o passeio das 15.00 e 15.30h para o passeio das 16.00h, e 16.30 para o passeio das 17.00 e apresentar  o mesmo documento de identificação fornecido no formulário de inscrição, sendo  necessário documento de identificação original, não eram aceitas cópias ou digitalizadas. Como não havia vestiário disponível e carrinhos e mochilas – mesmo as pequenas – não eram permitidos no interior do Palácio, apenas bolsas eram permitidas.

 

Não era permitido registrar imagens e nem o uso de celular. A Cave abriria à visitação a partir de 29 de maio de 2024, para pessoas acima de 13 anos de idade. Nos meses de Abril e Maio, a visita guiada às quartas-feiras, às 17.00h, incluiria a visita clássica ao Palácio. Atualmente abrigava a sede da Embaixada da França, era aberto ao público e poderia ser visitado nas segundas, quartas e sextas-feiras.
 

Palácio Merulana – Via Merulana, 121 -

Abrigava mais de 90 pinturas e esculturas pertencentes à arte romana moderna do século XX, de artistas como Antonietta Raphaël, Dongui, Lucio Fontana e De Chirico. Cada andar do Palazzo continha diferentes exposições, bem como locais para descanso. Promovia exposições temporárias e diferentes atividades culturais, como palestras, eventos literários, exibições de filmes e até mesmo concertos. No andar térreo, tinha um belo jardim urbano, onde se poderia passear e relaxar da agitação das caminhadas por Roma.

 

Palácio Pallavicini Rospigliosi – Via XXIV Maggio, 43 -

Localizado no ponto mais alto de Roma, abrigava o Cassino Dell`Aurora e proporcionava uma das melhores vista da capital italiana. Ao entrar poderia apreciar afrescos de grandes artistas, e dos mais notáveis era o afresco de Guido Reni, conhecido como L'Aurora, que dava nome ao Cassino. Os impressionantes afrescos Triunfo da Fama e O Triunfo do Amor, obras do artista romano Antonio Tempesta  também eram uma atrações. Seus salões apresentavam uma variedade de molduras de mármore e travertino, acentuadas com esculturas romanas antigas.

 

Palácio Patrizi Montoro – Piazza de San Luigi de Francesi, 37 –

Ficava quase escondido entre o Panteão e a Piazza Navona, e pertencera à família Patrizi, desde 1642. Ainda mantinha seus móveis originais e o primeiro andar era um tesouro de móveis antigos e obras de arte. As características arquitetônicas e de design de interiores, desde os arcos de pedra esculpida até os pisos de azulejos, eram realmente impressionantes. Era importante observar que as visitas eram disponíveis somente com hora marcada. Uma vez lá dentro, o Guia oficial do palácio o conduziria pela história do palácio e mostraria a impressionante coleção de pinturas, esculturas e os móveis originais.

 

Palácio Pio Righetti – Praça do Biscione, 95-99 -

Fora construído em 1450 sobre as ruínas do Teatro de Pompeu, pelo Cardeal Francesco Condulmer, sobrinho do Papa Eugênio IV Condulmer. Passara então para a família Orsini, que construira a Torre Arpacata, e depois para a família Pio, senhores de Carpi, que mandara construir uma nova fachada por Camillo Arcucci, com águias e leões nos tímpanos das janelas.
 

No século XIX o palácio passara para as mãos do banqueiro Righetti, tornando-se posteriormente sede da Direzione del Lotto e finalmente escola pública. Na cave do restaurante Da Pancrazio, situado no térreo, podia-se observar antigos vestígios de opus reticulatum, ou seja, pequenos cubos de tufo, técnica utilizada pelos antigos romanos para a construção de prédios. Restos de alvenaria também podiam ser vistos no restaurante Grotte di Pompeo, cuja entrada estava localizada na Piazza del Biscione, e no Hotel Teatro di Pompeo, bem como na garagem subterrânea do Hotel Sole. Não eram permitidas as visitas.

 

Palácio Spada - Piazza Capo di Ferro, 13 - 

Era uma obra arquitetônica originalmente construída para o Cardeal Girolamo Recanati Capodiferro, no século XVI, que em 1534 se tornara o Papa Paulo III. Em 1635, o Cardeal Bernardino Spada contratara o renomado arquiteto Francesco Borromini, para melhorar o design do jardim e fazer com que o Palazzo Spada parecesse maior. Borromini conseguira esse efeito criando, uma coluna impressionante que enganava os olhos e fizera com que o pátio parecesse ter 37 metros de comprimento, quando na verdade tinha apenas 8 metros. Abrigava uma grande coleção de arte, que incluía obras de artistas como Artemisia Gentileschi, Ticiano e Tornioli.

 

Palácio Silvestri Rivaldi – Via dei Coliseu, 45 -

Era um verdadeiro tesouro escondido, localizado muito próximo ao Coliseu. Durante o século XVI, fora abandonado por vários anos, depois passara por uma grande reforma desde 2004, o que finalmente permitira que abrisse suas portas ao público. O interior abrigava tesouros culturais únicos, incluindo afrescos da escola de Rafael e uma impressionante coleção particular de mais de 600 esculturas de mármore gregas e romanas. Conhecidas como Mármores de Torlonia, datavam do século V a.C. ao século IV d.C. e eram de propriedade do Príncipe Alessandro Torlonia.
 

Panteão de Roma - Praça da Rotonda -

​Construído como um templo dedicado a todos os deuses romanos conseguia aliar poder histórico, cultural e artístico em um só lugar. Para se ter noção da importância desta atração, ele era o único prédio construído na época greco-romana que ainda estava em perfeito estado de conservação. Localizado próximo a Piazza Navona, o Panteão fora arquitetado na época de Marcus Agrippa, por isso o prédio também era chamado de Panteão de Agrippa, em 27 A.C., durante a República Romana. ​​Com mais de dois mil anos de existência, deixara de ser um lugar sagrado politeísta, desde o século VII, para abrigar uma igreja católica.

 

Anos após sua inauguração, o Panteão sofrera um grande incêndio, em 80 D.C., sendo reconstruído no ano de 125, durante o reinado do Imperador Adriano. Era visitado por mais de três milhões de turistas todos os anos, e considerado um local único no mundo. Além de ser lindo e muito bem preservado, era famoso pela sua gigantesca cúpula que permitia a entrada de luz natural. No Panteão estavam sepultados ilustres personagens que fizeram parte da história, como os pintores Raffael e Annibale Caracci, os Reis da Itália Vittorio Emanuele II, Umberto I e a Rainha Margherita.
 

Teatro de Marcelo

Embora este antigo teatro ao ar livre se assemelhasse a um mini-Coliseu, fora construído quase 100 anos antes, durante os anos finais da República Romana. Nomeado pelo Imperador Augusto, em 11 aC, em homenagem a seu sobrinho falecido, Marcus Claudius Marcellus, o teatro era considerado o mais antigo sobrevivente de seu tipo no mundo. Circule ao ar livre para ver seus arcos e níveis, dispostos em um semicírculo. Sua terceira camada fora perdida na reconstrução medieval e se poderia ver colunas ornamentais dóricas e jônicas, nas camadas inferiores. O teatro já acomodara até 20.000 espectadores e fora um dos maiores locais de entretenimento da cidade antiga. Uma visita ao teatro poderia ser combinada com um passeio gastronômico pelo Gueto Judeu, que ficava nas proximidades.


Trastevere –

Era um bairro que não poderia faltar no roteiro de quem visitasse a cidade. O lugar era puro charme: tinha ruas estreitas calçadas de pedras, prédios bonitos, muitas lojinhas, feira de antiguidade, além de uma enorme quantidade de restaurantes e bares, o que o tornava um ótimo lugar para aproveitar a noite de Roma. Era um lugar para passear perdendo a noção do tempo ao caminhar por suas ruas, que parecia um labirinto. Era cheio de restaurantes incríveis. Confira alguns deles:
 

  • Otaleg (gelatos)

  • Otello 

  • Suplì Roma (supli)

  • Tonnarello

  • Trattoria da Enzo al 29


Villa Adriana  – Largo Marguerite Yourcenar, 1 – Tívoli -

Era um antigo Complexo palaciano, construído no século II para o Imperador Adriano, era um conjunto de prédios clássicos. Era uma pequena cidade composta de palácios, fontes e termas, além de outras construções que imitavam diferentes estilos arquitetônicos gregos e egípcios. Sua construção fora motivada porque Adriano não se sentia feliz no palácio do Monte Palatino e decidira construí-la como lugar de retiro. Depois de sua morte, fora utilizada por vários sucessores, e depois caíra em desuso e se transformara em ruínas que foram saqueadas.
 

Com uma área de 120 hectares, na qual havia reconstruções de prédios gregos e egípcios favoritos do Imperador, a Villa Adriana era um grande tesouro arquitetônico que exigia várias horas de visita. Uma das partes mais destacadas e conhecidas como Canopus, era a cópia do Santuário que estava perto de Alexandria. Tratava-se de uma enorme piscina rodeada por colunas e decorada com figuras das Cariátides. Entre as bibliotecas, banheiros, casas para convidados, jardins e fontes, onde se destacava uma estrutura conhecida como Teatro Marítimo, um estanque circular rodeado de colunas com uma ilha no meio onde havia uma pequena Villa romana.
 

Villa Albani-Torlonia – Via Salaria, 92 -

Fora construída entre 1747 e 1767 pelo arquiteto Carlo Marchionni, encomendado pelo Cardeal Alessandro Albani. A Villa era composta por uma série de escadarias, afrescos, estátuas e fontes que refletiam o gosto barroco de meados do século XVIII. Devido à sua coleção de artefatos antigos, a Villa tornara uma grande referência. Fora adquirida pela família Torlonia, em 1866, que ainda hoje a possuía e que conseguira preservá-la em sua forma original.

 

Villa Borghese -  Piazzale Scipione Borghese, 5 -

Era um dos palácios mais icônicos e conhecidos por seus extensos jardins públicos. Fora construído pelo Cardeal Scipione Borghese, sobrinho do Papa Paulo V. Scipione, e que esboçara as idéias, trabalhara com o arquiteto Flaminio Ponzio no projeto do palácio que começara a ser construído em 1633, fora dos muros da cidade. A Villa também abrigava uma magnífica coleção de arte que incluía obras de artistas famosos como Caravaggio, Rafael, Ticiano e Bernini, entre outros. Possuía uma impressionante Galeria com pinturas da escola romana e uma extensa coleção de arte egípcia.

 

Villa Giulia – Via de Villa Giulia, 9 -

Se estiver interessado na história e na arqueologia da civilização etrusca, uma visita à Villa Giulia era obrigatória. Ela abrigava o Museu Nazionale Etrusco e estava localizada muito perto da Galeria Borghese. Esse palácio que abrigava o Museu Nacional Etrusco já fora a residência de verão do Papa Júlio III e fora projetado no século XVI por vários artistas e arquitetos, incluindo Michelangelo. Conheça o Sarcófago dos Cônjuges, considerado a melhor peça da Galeria. Para continuar admirando,  a arte etrusca aproveite para conhecer o Museu Nacional de Tarquínia e a Necrópole de Tarquínia.

 

Villa Farnesina – Via della Lungara, 230 – Trastevere -

Era um palácio que se destacava dos demais. Fora projetada pelo arquiteto Baldasarre Peruzzi e construída entre 1506 e 1511, para Agostino Chigi, que originalmente a chamara de Villa Chigi. Esse lugar fora criado para impressionar os romanos ricos e, com sua decoração luxuosa e seu belo jardim, certamente impressionara. Era um palácio renascentista que abrigava belas pinturas de Rafael. O cômodo mais interessante era a Loggia de Cupido e Psique, onde Rafael, junto com seus discípulos, criara uma obra-prima. Outras salas que  chamavam a atenção eram o Salão de Galatea, onde se encontrava o Triunfo de Galatea, de Rafael e o Hall das Perspectivas.

 

Villa Medici - Viale della Trinità dei Monti, 1 -

Era a Academia da França, em Roma, uma instituição de ensino superior de arte e temas correlatos, instalada na Villa Medici. Fora fundada em 1666 por Luís XIV, tendo como diretores Jean-Baptiste Colbert, Charles Le Brun e Gian Lorenzo Bernini. 

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