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SEGÓVIA  -  A Muralha e a bela Catedral  - Espanha














 

 

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

ETIAS 2025 - Autorização para entrar na Europa

Anunciado em 2016, o  European Travel Information and Authorization System (ETIAS) — Sistema Europeu de Informação e Autorização — está cada vez mais próximo de ser concretizado. A nova regra de entrada de estrangeiros na Europa se baseia no sistema americano, com maior segurança e será válido a partir  de 2025, ainda sem data para início dos procedimentos.. O sistema verificará as credenciais de segurança e cobrará uma taxa (atualmente divulgada como sete euros) dos viajantes que visitam os países-membros do Tratado de Schengen, para fins de negócios, turismo, médicos ou de trânsito. Os viajantes, que atualmente visitam a Europa sem Visto, podem entrar na UE e nos países-membros de Schengen, gratuitamente e sem qualquer triagem de segurança digital antes de sua chegada à Europa. Vale lembrar que o ETIAS não será um Visto, mas uma autorização de viagem para viajantes que não precisam de Visto Consular para visitar a Europa.

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Sevilha era a capital da Província de  Segóvia, situada na vertente setentrional da Serra de Guadarrama, a 68 km a noroeste de  Madrid fora construída em grande parte sobre uma rocha, rodeada pelos Rios Eresma e Clamores. Fora de grande importância durante a colonização romana e sua decadência começara no período Visigodo, e acentuara-se com a permanência dos Árabes na cidade. Reconquistada Castela, a cidade fora se repovoando por cristãos, procedentes do norte da península e dos Pireneus. Era na Idade Média que alcançara o seu esplendor. Em 1474, aqui for proclamada a Rainha de Castela,  Isabel, a Católica.

 

No século XVIII desenvolvera uma forte indústria de panificação e inúmeros monumentos góticos foram construídos. Famílias aristocráticas e fabricantes de tecidos criaram palácios urbanos, com pátios e jardins de influência renascentista e brasões barrocos. A deslocação do centro de gravidade da economia espanhola, em virtude da descoberta da  América dera início a uma decadência, que os Borbouns não conseguiram deter, e o empobrecimento no século XIX fora inevitável. Possuia duas áreas: a Zona alta, amuralhada e de caráter medieval, e onde havia três das sete portas de acesso que existiam ao longo da muralha, e a Zona baixa, que estava unida à Zona alta pelo Aqueduto Romano. Os séculos de ocupação resultaram em um abundante legado arquitetônico, incluindo muralhas medievais, igrejas românicas, um antigo Palácio Real e uma Catedral gótica. O tradicional e antigo Aqueduto romano com quase dois séculos de existência, a maioria em granito e sem argamassa original, estava localizado acima da Plaza del Azoguejo, no coração da cidade. 

 

Como chegar
 

Via aérea

A cidade castelhana não possuia aeroporto próprio. Os mais  próximos eram o de Madrid, a 87 km; o de Valadolid, a 125 km; e o de Salamanca a 164 km.
 

Via ferroviária

Estava conectada por trens de alta velocidade à Madrid, com destino à Estação Chamartín, e à Valladolid, com escala em Valladolid-Campo Grande. Ambas as rotas levavam aproximadamente 30 minutos. A Estação do trem de alta velocidade ficava um pouco longe do centro. Poderia-se chegar por transporte público, pegando as linhas 11 e 12 dos ônibus urbanos.  Também existia uma linha ferroviária convencional, que parava em várias cidades no sul de Segóvia e ao norte de Madrid;
 

Via rodoviária

A empresa Avanza tinha vários ônibus diários que faziam a rota Madrid-Segóvia-Madrid, a cada meia hora. Alguns eram diretos e outros tinham várias paradas intermediárias. Esses ônibus não saiam da Rodoviária  Sul, mas tinham seu Terminal dentro do Trevo de Moncloa, nas docas 6 e 7. A Companhia Linecar fazia conexão com Valladolid.

 

De Automóvel

Saindo de Madrid, buscque a auto-estrada A-6 (sentido La Coruña), que de Villalba passava a ser AP-6 (auto-estrada com Pedágio). Passando pelo túnel de Guadarrama (4 km), pegue a AP-61, que levava a Segóvia. Se não quizer pagar os pedágios, siga pela A-6 pelo mesmo caminho e depois saia para El Escorial/Guadarrama. Atravesse Guadarrama e continue por San Rafael e a Rodovia N-603 até chegar a Segóvia.

 

Para passar pelo Puerto de Navacerrada, havia uma saída da A-6 no alto de Villalba. Pela A-1 também se chegava a Segóvia, por Navacerrada, tomando o desvio para Colmenar Viejo e depois sem entrar nesta localidade, era seguir em direção a Navacerrada ou Segóvia. Pela A-1 também se poderia pegar a N-110, já na Província de Segóvia, passando pelo Puerto de Somosierra.

 

As referências históricas e turísticas

 

Alcazar - Plazza Reina Victoria Eugenia -  Passeio Juan II -

Fora construído entre o final da Idade Média e o início da Idade Moderna, e atualmente era considerado um dos mais peculiares da Europa. Com seu estilo era gótico, o interior era mudéjar e tinha pequenos detalhes austríacos. Suas telhas de xisto chamavam a atenção e também sua parede lateral em forma de proa, que lhe proporcionava um aspecto de conto de fadas. Não era à toa que Orson Welles o utilizara em O Toque da Meia-noite e que, provavelmente, Walt Disney o tenha escolhido como modelo para o Castelo da Cinderela. De longe, se observava a imponente Torre da Homenagem, e de perto poderia subir os 156 degraus até chegar a uma sala que servira como  prisão de Estado para nobres. Além da torre, se poderia visitar também a Sala do Palácio Velho, a Câmara Régia, a Capela, o pátio do Relógio e o Colégio Real de Artilharia, o Museu das Armas, o Arquivo Histórico Militar, a Sala dos Tronos, a Sala dos Reis e a Torre de Ménagem. A parte mais antiga da cidade estava rodeada por uma muralha que possuia 86 torres que datavam do século XI e XII.

 

Aqueduto – Plaza Ajoquejo, 1 -

Com seus 167 arcos, era considerado um dos principais legados do Império Romano na Espanha. O visitante poderia comprovar como o Aqueduto fora construído sem utilizar nenhum material para unir os blocos, e atravessava mais de 10 quilômetros para entrar na cidade e dividi-la em duas. Deixando a Plaza del Azoguejo à esquerda, e a Plaza de la Artillería à direita, se poderia iniciar o passeio na Casa de Piedra, seguir até o Convento de San Antonio el Real, antigo palácio de caça do Rei Enrique IV, e chegar ao recinto do Alcázar.
 

Constava que sua construção fora da época dos Flávios, entre a segunda metade do século I e o início do século II, sendo Imperadores Vespasiano e Trajano, tinha como objetivo transportar a água do Rio Acebeda até a cidade. Esta impressionante obra de engenharia, em excelente estado de conservação, começava perto do Palácio de la Granja com arcos simples que conduziam a água até a Cisterna conhecida como o Caserón. Posteriormente, um canal de pedras talhadas a transportava até uma segunda torre e, ao chegar à Praça de Díaz Sanz, começava a se formar duas monumentais filas de arcos sobrepostos. Seus 20.400 blocos de pedra não estavam unidos por nenhum tipo de argamassa ou cimento, e se mantinham em um perfeito e sólido equilíbrio de forças. A altura máxima da construção era atingida na Praça do Azoguejo, com 28,10 m de altura e um total de 167 arcos.
 

Casa Museu de Antonio Machado – Calle dos Desamparados, 5 –

Designado para a cadeira de francês no Liceu de Segóvia, Antonio Machado chegara à cidade no dia 25 de novembro de 1919. Alguns dias depois fora morar na pensão dirigida por Dona Luisa Torrego. Desde então até abandoná-la, em 1932, ocupava um quarto nesta casa. Juntamente com outros artistas e homens de letras, fundara a Universidade Popular de Segóvia, que anos após a morte do poeta, comprara a casa e preparara este singelo museu. Com o tempo, fora adquirido pela Academia San Quirce de História e Arte, o que o tornava uma memória permanente do poeta.

 

Ao visitar esta antiga pensão, seria transportado para o passado graças aos seus retratos, memórias, mobiliário, imagens de Leonor e Guiomar. A modesta casa continuava tão vazia quanto devia estar quando Don Antonio morava, e ainda tinha os mesmos móveis. O que era seu quarto estava intacto e nas paredes, para materializar sua ausência, foram penduradas diferentes versões de seu retrato, tiradas de fotografias antigas ou capturadas em pinturas a óleo, desenhos e cartazes com as assinaturas de Rafael Peñuelas, Jesús Unturbe, Álvaro Delgado e Pablo Picasso. No jardim, entre roseiras e heras, se poderia ver uma cópia do busto do poeta que Emiliano Barral esculpira em 1920; também um painel cerâmico, obra de Julián López Parras

 

Catedral – Calle Marquês do Arco, 1 -

Conhecida como a Catedral de Nossa Senhora da Assunção e de São Frutos, começara a ser construída em 1525, em estilo gótico tardio, com a colaboração dos segovianos sob a direção dos arquitetos da família Gil de Hontañon, mas não fora consagrada até ao ano 1768. Substituira a Catedral Velha, situada nos atuais jardins do Alcázar e destruída durante a Guerra das Comunidades, em 1520. No seu exterior, a oeste, estava a fachada principal, conhecida como Porta do Perdão, com a escultura da Virgem, obra de Juan Guas. Junto a ela estendia-se o Enlousado, um espaço utilizado atualmente para atividades culturais. A torre, um dos elementos mais chamativos pela sua grande altura, era habitada até meados do século XX pelo Sineiro e constituia um Mirante privilegiado sobre a cidade.
 

Ao sul abria-se a Porta de São Geroteo, o primeiro Bispo de Segóvia e ao norte a Porta de São Frutos, construída em honra do patrono da cidade, em princípios do século XVII. A planta era de três naves com cruzeiro, coberto com uma cúpula projetada por Pedro de Brizuela, no século XVII, com ábside semicircular na cabeceira e deambulatório, rodeado de capelas. A grandiosidade e a harmonia de dimensões, definia seu interior, com os seus belos vitrais do século XIV, o conjunto de cadeiras do Coro, que conservava os cadeirões góticos da antiga Catedral, os Orgãos barrocos do séc.XVIII, o gradeamento e o púlpito neoclássico que guardava urna com as reliquias de San Frutos.

Abrigava 18 capelas, com importantes pinturas e esculturas. No seu interior destacavam-se o Calvário românico, situado na entrada da Capela do Sacramento; o tríptico, de Ambrosius Benson e o retábulo da Piedade, de Juan de Juni, na Capela do Santo Enterro, junto à Porta de São Frutos; e o Cristo Jacente, de Gregório Fernández. O Museu Catedralício albergava notáveis obras artísticas de Pedro Berruguete, Sánchez Coello e Van Orley. O Arquivo da Catedral conservava mais de 500 incunábulos, entre eles o Sinodal de Agüilafuente, que fora o  primeiro livro impresso na Espanha.
 

Claustro da Catedral –

Era considerado Monumento Nacional, cujas origens remontavam ao século XVI. Eram dois andares decorados com uma série de pequenos arcos, emoldurados por galerias cegas e campanários. O Claustro inferior foi construído por Alonso de Covarrubias e cerca de trinta anos depois o Claustro superior foi acrescentado por Juan de Herrera. Suba na torre para apreciar as vistas deslumbrantes da arquitetura harmoniosa do Claustro e contemplar o esplêndido estilo gótico - renascentista da Catedral. 

 

Sala de Pinturas da Catedral – Calle Marquês do Arco, 1 – 

Instalada abaixo do Claustro da Catedral, era uma importante sala de exposições onde eram expostas 42 obras pictóricas flamengas e castelhanas de elevado valor artístico e religioso, a maior parte delas submetidas a um processo de restauro. A Sala estava dividida em dois espaços situados sob o Claustro gótico e o corpo da Biblioteca, coberta por abóbada com magnífica estereotomia. A visita a esta sala estava incluída na entrada geral da Catedral.

 

 

Casa de Los Picos – Calle Juan Bravo, 33 -

Passando o Aqueduto de Segóvia, iniciava-se uma caminhada pelo centro histórico da cidade em direção à Calle Juan Bravo, onde estava a Casa de Los Picos. Construída no século XV, apresentava uma fachada interessante e diferente, com 617 picos de granito. O mais característico era sua fachada, coberta em sua totalidade por pedras de granito talhadas em ponta de diamante. Sobre as varandas estava situado o escudo de armas da família de la Hoz, proprietários da casa. O saguão e o pátio eram decorados com azulejos de Talavera, que apareciam em vários prédios de Segóvia. Atualmente era sede da Escola de Arte de Segóvia e sala de exposições.

 

Centro de Criatividade IE – Calle da Moeda -

Era um espaço aberto que estimulava a criatividade transversalmente, facilitando a interação entre Segóvia e o diversificado Universo IE. Este projeto alavancava as artes, humanidades e empreendedorismo para provocar esse fluxo sem fim. O Centro estava estrategicamente localizado dentro da Casa da Moeda, uma empresa pioneira do século XVI e um ponto de virada para a inovação, crescimento econômico e diversidade cultural. Abria de quartas a sextas-feiras das 15.30 as 20.00h.

 

Coleção de Títeres Francisco Peralta –  Calle da Porta de Santiago, 36 -

Era um curioso museu, situado na românica Porta de Santiago, através da qual se acessava à cidade, desde Arévalo e Medina do Campo. O prédio que externamente parecia um pouco estranho, abrigava uma encantadora coleção de 38 bonecos doados pelo famoso marionetista de Cádis, Francisco Peralta. O corpo das bonecas era feito de madeira, ataduras, gesso e rabo de coelho; materiais domésticos reciclados, tecidos e elementos metálicos eram adicionados. A esposa do professor Peralta, Matilde del Amo, era a responsável pelos figurinos e acessórios têxteis das cenas. Abria de terças a sábados das 11.00 as 15.00h e das 15.30 as 17.30h. Aos domingos abria das 11.00 as 14.00h.

 

Fundação Torreón de Lozoya – Plaza de San Martin, 5 –

Era um dos prédios mais emblemáticos da arquitetura civil da cidade. Não se tratava apenas de uma torre de dimensões consideráveis, mas de um Complexo palaciano que incluia um pátio, outra torre mais modesta e ainda um jardim com galeria em pórtico. Nas suas imediações, diretamente ligado a ele, através do Corral de San Martín, o Torreón de Lozoya possuia outro pequeno prédio de três andares, usado como armazém. Ainda controversa era a possível data de construção da  Torre. Uma vez que o Marquês de Lozoya, em 1921, atribuira a sua construção ao século XIV, e o mundo científico não chegara a um consenso sobre a sua cronologia, questão agravada pela falta de dados documentais.

 

Juderia -  Calle Leopoldo Moreno -

Em sua caminhada pelo centro, desça acompanhando as muralhas de Segóvia até sair pela Puerta de San Andrés, antiga entrada fortificada da cidade. Em seguida, entre novamente na cidade antiga e, na Plazuela del Socorro, suba a Calle de la Juderia Nueva até a Calle la Almuzara, chegando na Juderia, o antigo bairro judeu. Caminhe por essa ruela até ela se transformar na Calle de la Juderia Vieja e, finalmente terminar na Calle Juan Bravo, perto do ponto inicial da caminhada.

 

Miradouro da Canaleja -

Estava localizado no bairro de San Lorenzo, a cerca de 10 minutos a pé do centro,  de onde se poderia desfrutar de uma vista panorâmica da cidade e seus arredores, incluindo o Alcázar e a Serra de Guadarrama. Havia outros Mirantes pela cidade e região.
 

Mirador de Pradera de San Marcos -

Depois de visitar o Alcázar de Segóvia, desça cerca de 950 metros em direção ao Mirador, e encontraria  um parque muito bem gramado e de onde se tinham uma das melhores vistas da cidade.

 

Mirador do Alcázar e Dois Valles  - Caminho Natural de Eresma -Porta de Arévalo –

Proporcionava uma visão espetacular do Alcazar, localizado a 957 metros acima do nível do mar. Gravados na pedra, se podia ler alguns versos do poema Cántico,   de San Juan de la Cruz. Para chegar, deveria ir até a Puerta de Arévalo, que ficava depois do Santuário de Nossa Senhora de Fuencisla. Junto ao arco, havia uma pequena ponte que atravessava o rio. Ao passar por ela, encontraria indicações para subir ao Miradouro. 
 

Mirador do Vale dos Clamores -

Situado aos pés do Alcazar, estava o chamado Mirador da Muralha ou Mirador do Valle dos Clamores. Recentemente recuperado após ter sido condicionado um esporão que existia junto à Cuesta de los Hoyos, mas que até agora não tinha sido utilizado. As vistas deste miradouro eram espetaculares, pois dele avistava-se belas paisagens sobre o Vale dos Clamores, a Muralha e o Cemitério Judeu.
 

Muralha de Segóvia – Rotonda de Don Juan II, 20 -  

Seu espaço expositivo estava formado pela Porta de San Andrés e o Ponto de Informação Turística.  Conservava boa parte do recinto amuralhado que, partindo do Alcázar, rodeava Segóvia da época medieval.  Além disso, era possível acessar o adarve, de onde se poderia contemplar vistas do bairro judeu e da arquitetura militar medieval, bem como a Necrópole hebraica que se estendia até o outro lado do Vale dos Clamores. Estava muito bem conservada a Porta de San Andrés, que ficava entre duas torres robustas, e os portões de San Cebrián e Santiago, ambos com arcos de ferradura, e corpo baixo de blocos de pedra.

 

Museo de Arte Contemporáneo Esteban Vicente - Plaza de Belas Artes - 

Abrigava a extraordinária coleção de obras doadas por Esteban Vicente, único espanhol da primeira geração da New York School of Abstract Expressionism, na América. O museu estava instalado no Palácio Medieval do Rei Henrique IV, da família Trastamara, cuja construção remontava a 1445. Além dos seus cinco espaços expositivos, o visitante também poderia apreciar sua capela renascentista com o seu teto em madeira entalhada hispano-mourisco, o auditório do museu, e o jardim onde repousavam os restos mortais de Harriet e Esteban Vicente.

 

Museu de Segóvia – Calle Socorro, 11 –

Abrira suas portas em 1842, no Palácio Episcopal e ao longo de sua história, apareceria sob vários nomes: Museu de Pintura, Museu de Belas Artes, Museu Provincial e, o atual Museu de Segóvia. Em 1845 a sede  mudara-se para San Facundo. No entanto, a partir da segunda metade do século XIX, as coleções seriam progressivamente dispersas por vários locais, para sua exposição até que fosse instalado e reunido completamente na Casa de Hidalgo e no prédio contíguo, em 1967. Em 1991, a coleção fora transferida para a Casa del Sol, prédio cedido ao Estado pela Câmara Municipal, onde a exposição permanente finalmente abrira ao público, em julho de 2006, após anos de reestruturação predial. Abria de terças a sábados das 10.00 as 14.00h e das 16.00 as 19.00h. Aos domingos, abria das 10.00 as 14.00h.

 

Museu Rodera Robles -  Calle San Agustin, 12 –

O primeiro objetivo do Conselho de Administração da Fundação Rodera-Robles ao abrir seu museu, fora mostrar as obras de arte e as coleções que o casal  Eduardo Rodera e Rafaela Robles reuniram ao longo de suas vidas. Considerava-se que a abertura de um novo museu na cidade, seria uma grande oportunidade para dar a conhecer dois acontecimentos muito importantes na história da cidade, ambos ligados à impressão e à gravura.

 

Em 1472, Segóvia tornara-se o berço da tipografia na Espanha, sob o patrocínio do Bispo Juan Arias Dávila e com maestria de Juan Parix de Heidelberg. Ambos levaram à impressão do primeiro livro espanhol, o Sinodal de Aguilafuente, que fizera de Segóvia uma pioneira na nobre arte de imprimir. Séculos depois, na idade do Iluminismo, uma Real Provisão de Carlos III dotara a cidade de uma impressão: Escola de Desenho: gravura sobre madeira: impressão fina, água forte e buril: gravura no orifício do carimbo: a Arte de fazer punções e matrizes de impressão de letras, com a arte de fundi-las. O Museu estava instalado na chamada Casa del Hidalgo, um notável exemplo de habitação urbana para a nobreza dos séculos XV e XVI, cujos primeiros proprietários, as famílias Bermúdez de Contreras e Del Río, ainda guardavam suas armas em vários locais da sua arquitetura: na pedra angular do portal, no hall e nas divisórias dos tetos de algumas salas.

 

Museu Zuloaga – Plaza Colmenares, 7 –

Proporcionava conhecer a obra de San Juan de los Caballeros, e especialmente a volumetria do prédio, fases construtivas, decoração arquitetônica, pinturas de ábside e lápides, assim como os restos da oficina, a Casa de Zuloaga, e diversas obras de Daniel Zuloaga instalado desde 1905 no próprio prédio. O passeio começava no átrio, onde estava localizado um painel de cerâmica de Zuloaga, com pavões nos jardins do Palácio da Granja de San Ildefonso. Em seguida, em vitrines, mostrava parte da coleção e, no exterior Do sul na parede da igreja, se poderia observar as diferentes fases construtivas do prédio, desde a época Visigótica. Seguia-se então diretamente para a nave lateral sul da igreja, de onde já se poderia apreciar as excepcionais proporções do prédio românico.

Na abside sul encontrava-se um frontal de cerâmica de Daniel Zuloaga, cópia do frontal esmaltado do Mosteiro de Santo Domingo de Silos. No interior da abside central, as laudes de ardósia do século XVI, do Conselheiro de Segóvia, Don Rodrigo de Contreras, e sua avó Dª. Angelina da Grécia. No ábside norte conservavam-se vestígios de pintura românica, com um Pantócrator, cenas do martírio de São João Evangelista, Ante Portam Latinam e um São Cristóvão. No terreno estava o túmulo do historiador local Diego de Colmenares y Peñalosa, do século XVII. Mais três túmulos de notáveis ​​de Segóvia apareciam na extremidade norte do transepto. Os fornos de cerâmica da oficina de Zuloaga, situados na capela norte, também podiam ser vistos do exterior.

 

A grande escadaria metálica,  encostada na parede sul da igreja, dava acesso ao corpo superior da antiga casa de Zuloaga, adaptada para abrigar o acervo com o mesmo nome. A exposição estava organizada em três salas, com uma visita linear. Uma porta do lado norte da sala central permitia ver o banheiro, decorado com cerâmicas que retratavam cenas segovianas. No seu conjunto, o Museu expunha da Coleção Zuloaga, no átrio, nas escadas que davam acesso aos quartos da casa, no andar superior e no último: 74 cerâmicas de Daniel Zuloaga, Juan Ramón, Esperanza e atelier; 31 aquarelas, das quais 28 são de Daniel Zuloaga, 2 de Juan Ramón e 1 da oficina; 16 pinturas a óleo, das quais 12 são de Daniel Zuloaga, 1 de Suárez-Llanos e 3 de Ignacio Zuloaga; objetos diversos como móveis, paleta de pintura, e 2 desenhos a carvão, de Ignacio Zuloaga.

 

Palácio Real da Granja de San Ildefonso -

A Granja de São Ildefonso era um Sitio Real, situada apenas a 10 km de Segóvia. O município, declarado conjunto Histórico Monumental, era uma das melhores mostras do esplendor monárquico do século XVIII, e o seu Palácio Real, a Real Fábrica de Cristales, e os espetaculares jardins inspirados em Versalhes eram um bom exemplo desse passado. Filipe V, o Animoso, primeiro Rei da Dinastia dos Borbões de Espanha, adquirira o sítio – uma granja pertencente aos monges Jerônimos – como um modesto lugar de repouso, depois de abdicar do trono em favor do seu filho. O prematuro falecimento do filho, obrigara-o porém, a regressar ao trono, ampliando então o Palácio para albergar sua Corte. Obra dos famosos arquitetos Ardemans, Procaccini e Juvarra, o Palácio  se destacava por sua suntuosidade, característica do barroco. Anexa ao Palácio encontrava-se a Real Colegiata de la Santísima Trinidad, antiga capela do Real Sitio.

 

Como chegar:  de automóvel, era 1.15h pela rodovia A-6 e pela Auto-estrada AP-61; de ônibus, saia do  Intercambiador da Moncloa e demorava 1.15h até a estação de ônibus de Segóvia. Dalí partiam ônibus com destino a La Granja a cada 45 minutos. De trem, era uma viagem de 25 minutos até a Estação Segóvia-Guiomar e depois em ônibus até a Granja. Esse trajeto levava umas duas horas.

 

Plaza Juan Bravo -

Caminhando pela Calle Juan Bravo, por cerca de 150 metros, chegava-se a esta Plaza onde estavam outras casas do período renascentista, além da Igreja Católica San Martín. Em frente à igreja, havia ainda uma estátua de Juan Bravo, um dos nobres da região, que lutaram contra as tropas do Imperador Carlos I.

 

Plaza Mayor -

Passando a Igreja Católica San Martín, caminhando cerca de 300 metros, até  Plaza Mayor, era onde havia vários restaurantes, prédios históricos,  a Igreja de San Miguel e a Catedral de Santa Maria de Segóvia.

 

Porta de San Andrés -

Conhecida também como  Arco do Socorro, ficava na parte sul da Muralha. Junto às suas irmãs, as portas de San Cebrián, Santiago, San Juan e San Martín, todas elas se encarregavam de conectar a muralha e fechar a área. A porta era uma autêntica jóia arquitetônica com majestosas torres, arcos peraltados, cornijas e escudos heráldicos. O conjunto monumental formava um dos grandes destaques da cidade.

 

 

 

 


 

Real Casa da Moeda –  Calle La Moneda, s/n.

O Real Ingenio de Segovia era uma casa da moeda inovadora e pioneira, com seu prédio projetado para abrigar máquinas modernas, conhecidas como moinhos, bem como os diferentes departamentos do processo industrial. O novo sistema de fabricação produzia moedas de forma mecanizada e em série, sendo precursor em mais de 200 anos das fábricas modernas da revolução industrial.   Mandada construír pelo Rei Felipe II, em 1583, fora a primeira casa da moeda mecanizada da Espanha, e a primeira que pertencera diretamente à Coroa.

 

Essa tecnologia renascentista, consistia em um sistema de laminação e cunhagem usando moinhos movidos por rodas hidráulicas. Esta técnica fora inventada em Augsburg, por volta de 1550 e, antes de ser implementada em Segóvia, fora utilizada em várias cidades européias. As máquinas ou aparelhos construídos em Hall (Áustria), foram trazidos para a Espanha no maior comboio industrial conhecido até então. O desenho desta fábrica vanguardista devia-se a Juan de Herrera, um dos arquitectos mais influentes e importantes da história de Espanha, que o executara em colaboração com técnicos austríacos. A fábrica fora concebida para realizar todo o processo de cunhagem, desde a chegada do metal bruto até o produto final, a moeda.

 

O sistema inicial de cunhagem, com rolo hidráulico, fora substituído em 1771 pela prensa de roda. Esta fora introduzida na Espanha a partir da França, pela nova Casa Real, dos Bourbons. A terceira e última tecnologia que a Real Casa da Moeda de Segóvia abrigara, foi a de cunhagem por meio de uma prensa automática. Este sistema mal funcionara durante três anos, pois no início de 1869 teria lugar em Segóvia a última cunhagem de uma medalha comemorativa da República. As visitas deviam ser agendadas e aconteciam de quartas a sábados, das 10.00 as 14.00h e das 16.00 as 18.00h. Aos domingos, abria das 10.00 as 14.00h.

Onde comer

Casa Duque – Calle Cervantes, 12 –

Administrada por Marisa Duque, filha do grande Maestro Assador  Dionisio Duque, era a quarta geração de uma família dedicada à gastronomia, estando já em formação a quinta geração, liderada por Andrea e Luis Duque. Era o restaurante mais antigo de Segóvia e respirava tradição e família. Era um autêntico emblema da gastronomia regional.

Cervejaria Santa Eulalia – Calle La Plata, 1

Era muito frequentado pelos moradores local e pouco conhecido pelos turistas. Oferecia um menú do dia e muita cerveja artesanal e o chopp.

 

Churrascaria Maribel - Avenida Padre Claret, 16 –

No forno a lenha, os leitões e os cordeiros  eram preparados com capricho para agradar ao mais exigente paladar. Abria de terça a domingo das 9.00 as 24.00h. Na segunda feira, encerrava as atividades as 17.00h.

La Tasquina – Calle Ezequiel Gonzales, 25 –

Era muito bem recomendado pelos moradores, por preparar comidas típicas regionais e praticar preços diferenciados dos demais existentes nas redondezas. Sugerido, especialmente para um jantar a dois.

 

Mesón de Càndido – Plaza Azoguejo, 5 –

Agora sob a direção do filho do Señor Càndido, atualmente detinha o título de maior estalajadeiro de Castela, era iuma referência na hospitalidade segoviana tornando-se um grande império que possuia um hotel, um restaurante palaciano, uma fundação e até sua própria rede de TV. 

Restaurante Claustro -

Localizado fora do centro histórico, no antigo Mosteiro de San Antonio El Real, era um dos lugares mais bonitos para comer em Segóvia. O cardápio semanal incluia, entre outros pratos, o feijão da primeira fazenda e uma porção de leitão, além de sobremesa e uma taça de vinho.

Restaurante da Califórnia - Plaza Doctor Gila, 9 -

Era um dos melhores lugares para comer barato em Segóvia e bem, graças ao seu menu de 20 Euros. Neste pequeno local onde as reservas eram recomendadas, poderia experimentar uma  boa comida caseira, como feijão, salada de bacalhau, leitão, aspargo, piquillo e pimenta e deliciosas sobremesas caseiras. Abria de terças a quintas-feira das 13.00 as 16.00h e das 21.00 as 23.00h. Às sextas e sábados abria somente a noite.

Restaurante José Maria – Calle Cronista Leccea, 11 -

O restaurante era separado em duas partes, a primeira funcionava como um bar, onde o pessoal comia as tapas, bebia e batia-papo; a segunda era onde ficava o restaurante com mesas espalhadas em dois ou três ambientes. O cardápio incluia croquetas de presunto, leitão, cordeiro e uma sopa castelhana. Era um ambiente rústico onde as familhas se reúniam para comemorações.  

Restaurante Pasapán - Calle Colón, 5 -

Era um dos restaurantes mais bonitos e aconchegantes de Segóvia, oferecia a cozinha tradicional misturada com pratos criativos da culinária do mercado. Entre os pratos essenciais, acompanhados por um bom vinho da Ribera, estavam o esmalte de rabo de boi, a brandade de bacalhau com romescu, o segredo ibérico, as quesadillas, os tacos de cochinita pibil e, sobretudo, os croquetes de cecina.

 

O preço dos pratos de cerca de 20 Euros e o tratamento impecável dos funcionários e a preparação dos pratos, faziam dele um dos melhores restaurantes da cidade. Abria todos os dias das 9.00 as 24.00h.

 

Onde dormir

 

Eurostars Plaza Aqueduto - $$$$ -  Avenida Padre Claret, 2-4 –

Todos os quartos incluiam TV, de HD,  frigobar, secador de cabelo, cofre e telefone, e produtos de banho de cortesia. Algumas unidades eram adaptadas para hóspedes com mobilidade reduzida. Dispunha de serviço de café da manhã por um custo adicional, incluindo dietas especiais. O estacionamento privativo coberto estava disponível por um custo extra.

 

Hotel Cándido - $$$$ -  Avenida Gerardo Diego -

Disponibilizava um Spa, piscina exterior e quartos de estilo clássico com acesso a Wi-Fi gratuito e TV HD. O restaurante servia cozinha tradicional castelhana e era especializado em grelhados. Oferecia academia, duas piscinas, estacionamento, quartos para PNEs e um bom café da manhã. 

 

Hotel Don Felipe - $$$ -  Calle Daoiz, 7 –

Situado no centro histórico de Segóvia, contava com uma bela vista da cidade e quartos modernos, com ar-condicionado, TV, frigobar, banho privativo, instalações para pessoas com dificuldade locomotora, quartos para famílias, estacionamento e um ótimo café da manhã.

 

Hotel El Aqueduto - $$$ -  Calle Padre Claret,10 –

Oferecia quartos modernos, com ar-condicionado, frigobar, TV HD, WI-Fi gratuito e aquecimento central. Servia um bom café da manhã.

 

Hotel-Hospedería Os Templarios - $$$ -  Plaza de España, 19-20 –

Todos os quartos dispunham de isolamento acústico, TV HD, aquecimento e banheiro privativo com secador de cabelo e amenidades de banho gratuitas. O Wi-Fi gratuito estava disponível em todas as áreas. Servia um café da manhã considerado excelente. Oferecia serviço de transfer in/ou para o Aeroporto.

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